
Wall Street fechou em baixa, liderada por uma forte queda no Nasdaq, devido a receios sobre a sobrevalorização das ações, especialmente no setor tecnológico, e a um sentimento geral de aversão ao risco que se estendeu pela maioria dos setores.
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Wall Street fechou em baixa, liderada por uma forte queda no Nasdaq, devido a receios sobre a sobrevalorização das ações, especialmente no setor tecnológico, e a um sentimento geral de aversão ao risco que se estendeu pela maioria dos setores.

O receio de uma bolha na IA, alimentado por avaliações consideradas excessivas e pela forte dependência do mercado em poucas gigantes tecnológicas, provocou uma correção significativa, com os investidores a questionarem a sustentabilidade do recente "rally".

Avisos diretos dos CEO do Morgan Stanley e do Goldman Sachs sobre uma iminente correção do mercado devido a sobrevalorizações serviram de catalisador para a queda, validando os receios dos investidores e gerando pressão vendedora.

Os mercados europeus não escaparam à tendência negativa global, fechando em queda arrastados pelos receios em Wall Street.
Embora algumas praças tenham recuperado de perdas mais acentuadas, o sentimento geral foi de aversão ao risco, afetando diversos setores.

O PSI fechou no vermelho, em linha com a Europa, mas a sua queda foi agravada pelo tombo superior a 5% da Corticeira Amorim.
Ganhos em cotadas de peso como a EDP e o BCP evitaram perdas mais expressivas para o principal índice português.

A Corticeira Amorim sofreu uma queda histórica em bolsa, atingindo mínimos de nove anos, como penalização por resultados dececionantes que revelaram quebras nos lucros e nas vendas.
A crise no setor vitivinícola e a incerteza económica pesaram mais para os investidores do que a redução da dívida da empresa.

Ao igualar o recorde de duração, o "shutdown" do governo dos EUA está a minar a confiança dos investidores ao adiar a publicação de dados económicos vitais. Esta falta de visibilidade aumenta a incerteza e complica as decisões de investimento e de política monetária.

A Tesla viu as suas ações caírem mais de 5% após o fundo soberano da Noruega, um dos seus principais acionistas, ter anunciado que votará contra o pacote salarial de Elon Musk.
A decisão acentuou as preocupações dos investidores sobre a governação da empresa.

O petróleo desvalorizou, com o Brent e o WTI a negociarem em baixa, num reflexo direto do sentimento de aversão ao risco nos mercados.
A queda nos preços da matéria-prima espelha os receios de uma correção económica que possa diminuir a procura global.

A Nokia vai deixar de estar cotada na bolsa de Paris para simplificar a sua estrutura e reduzir custos, citando baixos volumes de negociação.
A empresa manterá a sua cotação principal em Helsínquia e a negociação dos seus ADRs em Nova Iorque.