
A controversa lei anticorrupção fragiliza a independência de instituições cruciais, gerando tensões entre Kiev e Bruxelas e protestos internos sem precedentes desde o início da guerra, o que pode colocar em risco o futuro europeu da Ucrânia.
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A controversa lei anticorrupção fragiliza a independência de instituições cruciais, gerando tensões entre Kiev e Bruxelas e protestos internos sem precedentes desde o início da guerra, o que pode colocar em risco o futuro europeu da Ucrânia.

Apesar da pressão diplomática e da retoma do diálogo em Istambul, as posições irredutíveis de Moscovo e Kiev, aliadas às baixas expectativas do Kremlin, indicam que um acordo de paz substancial permanece distante, mantendo o conflito num impasse.

O aumento da produção de drones russos, impulsionado pelo trabalho de adolescentes, representa uma nova e perigosa fase da guerra aérea, focada no desgaste económico e militar das defesas ucranianas através de ataques de saturação em massa.

O prazo de 50 dias estabelecido por Donald Trump funcionou como um catalisador para os aliados ocidentais, que agora aceleram o fornecimento de armas à Ucrânia, incluindo sistemas Patriot, numa tentativa concertada de pressionar a Rússia a negociar o fim da guerra.

A escalada de ataques aéreos russos contra cidades ucranianas, na véspera das negociações de paz, revela uma estratégia de intimidação e demonstra que, apesar do diálogo diplomático, a via militar continua a ser a prioridade para o Kremlin.

A remoção em massa de canais de propaganda russos e chineses pelo YouTube representa um esforço significativo para conter a guerra de desinformação, destacando o papel central das plataformas digitais no combate a campanhas de influência coordenadas por Estados.

A nova lei russa que criminaliza pesquisas online por temas considerados extremistas solidifica o controlo do Kremlin sobre a informação, limitando ainda mais o acesso dos cidadãos a narrativas independentes e intensificando a repressão interna.

A coordenação entre Irão, Rússia e China antes das negociações nucleares evidencia uma aliança geopolítica fortalecida, que utiliza a diplomacia como um campo de confronto para resistir à pressão ocidental e redefinir os equilíbrios de poder globais.