Briefing: Notícias sobre medicamentos

Um projeto europeu com participação da Universidade de Coimbra visa desenvolver tratamentos personalizados para linfomas de células T, um tipo de cancro raro. A investigação foca-se na identificação de novos biomarcadores para superar as limitações das terapias atuais, representando uma oportunidade única para o avanço no tratamento desta doença complexa.

O investigador Agostinho Carvalho, da UMinho, lidera um estudo sobre a sarcoidose, uma doença inflamatória rara, financiado por uma fundação norte-americana.

A investigação foca-se no comportamento das células imunitárias para identificar as causas da doença e desenvolver possíveis tratamentos, reforçando a ciência biomédica portuguesa a nível internacional.

Um estudo revelou que vírus respiratórios comuns, como os da gripe e da COVID-19, podem reativar células de cancro da mama adormecidas nos pulmões.

O mecanismo é impulsionado pela proteína inflamatória IL-6, o que sugere novas estratégias terapêuticas para prevenir a reincidência do cancro após infeções virais.

Rafael Aroso, investigador da Universidade de Coimbra, obteve uma bolsa Marie Skłodowska-Curie para criar agentes de contraste para ressonância magnética à base de ferro.

O objetivo é substituir o gadolínio, atualmente utilizado no diagnóstico de cancro, por uma alternativa mais segura, sustentável e eficaz, melhorando a segurança dos doentes.

Uma investigação liderada pela Universidade de Coimbra demonstrou que as células de defesa do cérebro, as microglias, respondem de forma diferente a lesões consoante a idade.

A descoberta, que revela respostas tardias no período neonatal e mais lentas na velhice, abre caminho para o desenvolvimento de terapias neurológicas personalizadas.

O número de pedidos de ensaios clínicos submetidos ao Infarmed aumentou para 115 no primeiro semestre de 2025, com a oncologia a liderar. Este crescimento, juntamente com um tempo médio de autorização de 31 dias para ensaios nacionais, solidifica a posição de Portugal como um destino de referência para a investigação clínica na Europa.

Um estudo da Universidade de Harvard, publicado na Nature, propõe que a deficiência de lítio no cérebro é uma causa fundamental da doença de Alzheimer.

A investigação sugere que a reposição deste metal poderá ser uma estratégia inovadora para prevenir e tratar a doença, abrindo novas vias terapêuticas.

O governo dos EUA, sob a direção do Secretário da Saúde Robert F. Kennedy Jr., decidiu cortar o financiamento para 22 projetos de vacinas de mRNA.

A justificação oficial aponta para a aposta em plataformas mais seguras, mas a medida gera controvérsia devido às conhecidas posições antivacinas do secretário e ao sucesso da tecnologia durante a pandemia.

Uma investigação revelou que um vírus presente no feijão-frade pode ser uma nova arma contra o cancro.

Este agente viral demonstrou a capacidade de destruir seletivamente células cancerígenas, poupando as células saudáveis, o que abre portas para o desenvolvimento de terapias oncológicas mais seguras e eficazes.

Cientistas no Reino Unido estão a desenvolver uma técnica para regenerar dentes naturais a partir de células do próprio paciente.

Esta investigação pioneira poderá, no futuro, tornar obsoletos os implantes e obturações, representando uma revolução na medicina dentária ao focar-se na regeneração biológica em vez da substituição mecânica.