Briefing: As 10 principais notícias de hoje

A interceção da flotilha humanitária por Israel e a detenção de quatro portugueses, incluindo Mariana Mortágua, provocaram uma forte divisão política em Portugal e levaram a protestos públicos, enquanto o Governo assegura apoio diplomático para garantir o regresso seguro dos cidadãos.

A corrida autárquica está ao rubro, com um cenário de grande competitividade em Lisboa e um forte envolvimento dos líderes nacionais, que procuram projetar os resultados locais para a arena política nacional, tornando temas como imigração, habitação e segurança centrais na campanha.

A investigação secreta e prolongada ao juiz Ivo Rosa, baseada numa denúncia anónima e que incluiu a devassa da sua vida privada, foi arquivada por falta de provas, mas gerou acusações de perseguição e intimidação, levantando um debate sobre os limites do poder do Ministério Público e a proteção da independência judicial.

Numa noite europeia de sucesso, FC Porto e SC Braga somaram vitórias determinantes na Liga Europa. O Porto venceu no final contra o Estrela Vermelha, enquanto o Braga alcançou um triunfo histórico na Escócia, resultados que beneficiaram significativamente a posição de Portugal no ranking da UEFA.

Um ataque terrorista deliberado contra a comunidade judaica em Manchester, durante o feriado sagrado do Yom Kippur, resultou em duas mortes e vários feridos graves.

O autor foi abatido e as autoridades britânicas estão a investigar o incidente, que já levou a mais detenções e a uma forte condenação política.

A escala não comunicada de aviões militares dos EUA nos Açores, a caminho de Israel, expôs uma falha processual no seio do Governo português, gerando uma crise política com apelos à demissão do ministro da Defesa e levantando questões sobre a soberania nacional.

O regresso de Pedro Passos Coelho à campanha autárquica para apoiar Suzana Garcia na Amadora foi um evento de grande impacto mediático.

Assumindo-se como um "amuleto", o ex-primeiro-ministro aproveitou a ocasião para enviar mensagens políticas sobre liderança e coesão partidária, mostrando que a sua voz continua a ter peso no debate público.

A crise no SNS manifesta-se em duas frentes: por um lado, surgem propostas inovadoras, como a intervenção das farmácias em casos ligeiros, para aliviar a pressão; por outro, relatórios oficiais expõem uma despesa descontrolada com produção adicional, indicando problemas estruturais de gestão e financiamento que continuam por resolver.

A introdução do conceito de "renda moderada" pelo Governo, com valores máximos de até 2.300 euros, está a ser fortemente criticada por ser considerada desfasada da realidade económica da maioria dos portugueses e por poder potenciar um aumento generalizado das rendas no mercado.

Uma grande maioria da população portuguesa está a sofrer de esgotamento ou em risco de 'burnout', impulsionado por preocupações financeiras e stress laboral.

No entanto, o acesso e a adesão à terapia permanecem residuais, indicando barreiras económicas e culturais significativas no tratamento da saúde mental no país.

O plano de paz de Donald Trump para Gaza enfrenta a resistência do líder militar do Hamas, que teme que o acordo vise a destruição do grupo. A falta de uma resposta oficial do Hamas mantém a região em suspenso, enquanto a comunidade internacional se divide entre o apoio ao plano e o ceticismo sobre a sua viabilidade.

O mercado de trabalho português enfrenta um aumento dos despedimentos coletivos, especialmente nas pequenas empresas, enquanto o Governo avança com alterações polémicas à lei laboral, como o regresso do banco de horas individual, gerando forte oposição dos sindicatos e propostas divergentes das confederações patronais.

A denúncia de pactos de morte e múltiplas tentativas de suicídio entre estudantes em Viseu gerou alarme entre os pais e a comunidade.

O caso destaca preocupações urgentes sobre bullying, saúde mental juvenil e a adequação do apoio psicológico disponível nas escolas.

A demolição das chaminés da central a carvão de Sines simboliza o fim da produção de energia a partir de combustíveis fósseis naquela unidade e representa um marco visual e ambiental na transição energética de Portugal.

O desmantelamento total da infraestrutura está previsto para 2028.