Briefing: As 10 principais notícias de hoje

A potencial abertura de um inquérito formal a Luís Montenegro sobre o caso Spinumviva gerou um forte abalo político, intensificado pelo timing eleitoral.

Enquanto a PGR esclarece que o processo está numa fase preliminar, o primeiro-ministro denuncia uma manobra política, ao passo que a oposição exige transparência e futuras explicações.

No segundo aniversário do ataque do Hamas, a dor e a revolta persistem em Israel, enquanto a devastação humanitária em Gaza atinge níveis catastróficos.

As esperanças recaem sobre as negociações no Egito, impulsionadas por um plano dos EUA, mas a desconfiança mútua e as exigências de ambas as partes tornam o caminho para uma paz duradoura incerto e complexo.

A campanha autárquica intensifica-se com os principais líderes a percorrer o país, num debate marcado por temas nacionais e pela crescente influência do Chega.

Anúncios governamentais em período eleitoral geram acusações de eleitoralismo, enquanto as disputas em Lisboa e no Porto se anteveem renhidas.

A detenção de ativistas portugueses numa flotilha para Gaza e a subsequente decisão do Governo de lhes cobrar o voo de repatriamento alimentaram uma significativa controvérsia política. Mariana Mortágua condenou veementemente a ação do Governo, considerando-a uma falta de coragem política, antes de retomar a sua participação na campanha eleitoral.

A intervenção de Pedro Passos Coelho na campanha, ao rejeitar "linhas vermelhas" com outros partidos, nomeadamente o Chega, introduziu um novo e controverso elemento no debate político.

A sua posição foi celebrada por André Ventura e criou um desconforto para a atual liderança do PSD, que tentou desvalorizar o tema.

O Benfica está sob investigação por ter recebido dinheiro de um clube russo, violando potencialmente as sanções da UE.

O presidente Rui Costa admitiu um "erro dos serviços" mas negou qualquer dolo ou corrupção, enquanto a sua candidatura denuncia uma tentativa de "enlamear" a sua imagem em período eleitoral.

O presidente do FC Porto, André Villas-Boas, inflamou o pós-clássico ao acusar os presidentes de Sporting e Benfica de vitimização, apelidando-os de "calimeros".

Anunciou ainda uma queixa formal contra o jogador benfiquista Pavlidis por uma alegada agressão, mantendo a arbitragem no centro da controvérsia.

Um parto ocorrido no chão da urgência do Hospital de Gaia gerou uma forte polémica, com o pai a denunciar "total negligência" e a alegar que o bebé caiu de cabeça. Enquanto o hospital nega falhas e garante que os protocolos foram cumpridos, a IGAS já instaurou um processo de inquérito para apurar os factos.

O falecimento de Catarina de Albuquerque, aos 55 anos, representa a perda de uma figura proeminente na defesa dos direitos humanos em Portugal e no mundo.

O seu trabalho pioneiro na ONU, em particular na defesa do direito à água e saneamento, deixou um legado duradouro, reconhecido por diversas personalidades, incluindo o Presidente da República.

A demissão relâmpago do primeiro-ministro francês mergulhou o país numa grave crise política, isolando o Presidente Macron.

Com a pressão a aumentar por parte da oposição e de antigos aliados para a convocação de eleições, o futuro da governação em França permanece incerto, com potenciais repercussões para a estabilidade europeia.

Num discurso emotivo, Cristiano Ronaldo expressou o seu desejo de jogar exclusivamente pela seleção nacional e partilhou que a sua família já sugere o fim da sua carreira.

Apesar de reconhecer que o final está próximo, o jogador de 40 anos mantém-se focado e determinado a continuar enquanto sentir que pode ser uma mais-valia.

Um estudo da OCDE mostra que, embora 94% dos professores portugueses gostem da sua profissão, enfrentam desafios significativos como a indisciplina, o excesso de trabalho administrativo e os baixos salários. A elevada idade da classe docente e a intenção de abandono por parte dos mais jovens são sinais de alerta para o futuro do sistema de ensino.

O anúncio do aumento de 40 euros no Complemento Solidário para Idosos, feito por Luís Montenegro durante a campanha eleitoral, foi recebido com fortes críticas da oposição, que acusa o Governo de oportunismo eleitoral.

O primeiro-ministro defendeu a medida como parte da sua visão governativa, desvalorizando as acusações.

O rapto de um empresário luso-moçambicano em plena luz do dia no centro de Maputo reacendeu as preocupações com a segurança na capital moçambicana.

As autoridades estão no terreno a investigar o caso, que se junta a uma longa lista de crimes semelhantes que têm assolado o país nos últimos anos.