Briefing: Tarifas e guerra comercial

As tarifas impostas pela administração Trump geraram consequências económicas negativas generalizadas, aumentando os custos para empresas como a Nike e a iRobot, penalizando setores-chave como o automóvel europeu e contribuindo para a inflação e a incerteza dos mercados, apesar de alguns sinais de resiliência da economia da Zona Euro.

A partir de 2026, a UE implementará uma taxa fixa de 3 euros em pequenas encomendas de e-commerce abaixo de 150 euros para mitigar a concorrência desleal, principalmente de plataformas chinesas.

Esta medida temporária visa proteger o mercado e os consumidores europeus enquanto se aguarda um regime aduaneiro permanente mais rigoroso.

Para 2026, a ANAC aprovou um aumento de 0,65% nas taxas do aeroporto de Lisboa e de 2,40% no Porto e em Faro. Contudo, a proposta para a taxa de segurança foi rejeitada por não incluir todos os investimentos necessários, demonstrando o escrutínio do regulador sobre os custos aeroportuários.

Pressionado por Bruxelas, o Governo português está a aumentar gradualmente o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) ao reduzir um desconto extraordinário.

A medida é aplicada quando os preços dos combustíveis descem, para não agravar o custo final para o consumidor, mas anula parte da poupança e gera preocupações sobre fraude fiscal no setor.