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Segunda-feira, Novembro 10

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Investigação científica

Descobertas, estudos, projetos e progressos nas diferentes áreas da investigação científica.
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A IA tem um novo objectivo: acabar com os vírus biológicos

O sistema imunitário é uma verdadeira maravilha biológica repleta de mecanismos celulares e outras moléculas com capacidades que parecem saídas da ficção científica.Entre essas proteínas que parecem impossíveis, destacam-se os anticorpos, pequenas máquinas biológicas produzidas pelos linfócitos B cuja função é reconhecer e neutralizar os inimigos. Para isso, eles são formados por duas partes: uma que é muito semelhante em todos eles e que serve como estrutura e outra incrivelmente variável, localizada nas extremidades, que é usada para reconhecer tudo o que possa representar uma ameaça.Guiando essa incrível capacidade de reconhecimento, os investigadores conseguiram desenvolver ferramentas extremamente específicas contra praticamente qualquer toxina ou patógeno. Essas ferramentas, denominadas anticorpos monoclonais, baseiam-se na criação de anticorpos específicos para um objectivo concreto e, posteriormente, na sua produção em massa através do cultivo das células B que os produzem. Para isso, eles precisam unir o linfócito B a uma célula de mieloma, dando origem ao que é conhecido como hibridoma, um tipo de célula imortal que produz anticorpos constantemente.No entanto, o desenvolvimento de anticorpos monoclonais específicos é uma tarefa complexa, uma vez que se baseia principalmente em métodos experimentais. Ou seja, para obter um anticorpo monoclonal humano contra um vírus ou uma bactéria, é necessário encontrar um humano ou animal que tenha sido infectado pelo patógeno e cujas células B produzam anticorpos contra ele. Depois disso, é necessário extrair as células B, criar os hibridomas e, finalmente, iniciar a produção. Este processo, embora tenha sido optimizado ao longo do tempo, continua a ser muito complexo, trabalhoso e, em muitos casos, pouco rentável, o que limita as possibilidades desta tecnologia.ACELERANDO A PRODUÇÃO COM IAPor isso, um estudo publicado recentemente na revista Cell é muito promissor para a investigação e produção de anticorpos. Neste estudo, uma equipa multidisciplinar de diferentes centros demonstrou que um modelo de inteligência artificial especializado no desenvolvimento de proteínas era capaz de projectar anticorpos humanos. Além disso, esses anticorpos podiam reconhecer proteínas e outras características específicas de vírus.Para testar o modelo de linguagem, ao qual chamaram MAGE (do inglês Monoclonal Antibody Generator, ou Gerador de Anticorpos Monoclonais), os investigadores treinaram-no oferecendo-lhe sequências de anticorpos monoclonais específicos contra o vírus da gripe aviária H5N1. Depois de aprender as sequências, o MAGE conseguiu projectar novos anticorpos contra outras estirpes do vírus que não foram observadas na natureza, mas que podem surgir no futuro.Portanto, o MAGE permitiria preparar defesas contra possíveis ameaças sanitárias emergentes. Desta forma, os investigadores poderiam saltar a primeira etapa da produção de anticorpos monoclonais. Agora, em vez de terem de encontrar uma pessoa ou animal infectado com o vírus e examinar os seus linfócitos B até encontrarem o que lhes interessa, poderiam projectar directamente os hibridomas à medida, introduzindo neles as sequências geradas pelo MAGE.Como indica um dos seus autores, Ivelin Georgiev, "este estudo é um marco importante no caminho para o nosso objectivo final: usar computadores para projectar de forma eficiente e eficaz novos produtos biológicos a partir do zero e transferi-los para a clínica".BOAS NOTÍCIAS PARA DIFERENTES TERAPIASActualmente, os anticorpos monoclonais são utilizados como terapias para doenças muito diferentes entre si. Por isso, Georgiev afirma que "esta nova abordagem terá um impacto positivo significativo na saúde pública e pode ser aplicada a uma ampla gama de doenças, incluindo cancro, doenças auto-imunes, doenças neurológicas e muitas outras", afirmou.De acordo com a Antibody Society, todos os anos são aprovados aproximadamente entre 10 e 15 novos medicamentos baseados em anticorpos monoclonais, tanto nos Estados Unidos como na Europa. Estas terapias são utilizadas para combater doenças tão diferentes como a asma, a artrite reumatóide, a doença de Crohn, para evitar rejeições em transplantes ou como tratamento para o cancro.Mas com a implementação da IA, espera-se que este número aumente substancialmente. Como indicam os autores do estudo, eles analisaram pormenorizadamente e experimentaram apenas uma pequena parte das sequências geradas pelo MAGE, mas acreditam que, ocultos entre os dados, possa haver muitos outros anticorpos interessantes com propriedades funcionais melhoradas. No entanto, pedem prudência ao usar essa tecnologia contra outros antígenos para os quais ainda não foram desenvolvidos anticorpos monoclonais. Nesses casos, esperam que a eficiência do resultado seja muito menor. Mesmo assim, este resultado pouco optimizado poderia servir como um raio de esperança para pacientes com doenças aparentemente incuráveis.

Source LogoNational Geographic Portugal
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Combinação de fármacos mostra potencial para melhorar tratamento do cancro colorretal

Estudo pré-clínico liderado pela Universidade de Barcelona descobriu um mecanismo metabólico que explica a resistência das células de cancro colorretal ao fármaco palbociclib. A investigação demonstra que a combinação deste medicamento com a telaglenastat bloqueia essa adaptação das células, resultando num efeito sinérgico que reduz significativamente a proliferação tumoral, abrindo caminho para futuros ensaios clínicos

Source LogoHealthNews
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Fragmento perdido da história dos mamutes foi encontrado no México

A descoberta do mamute está a obrigar os cientistas a repensar onde, como e talvez até quando estas criaturas evoluíram. Um estudo de ADN revela que os mamutes colombianos no México possuíam uma linhagem genética única. Um novo estudo de ADN revela que os mamutes colombianos no México possuíam uma linhagem genética única, desafiando o que pensávamos saber sobre a evolução dos mamutes.Durante anos, muito se especulou sobre as migrações épicas e as origens dos mamutes da Idade do Gelo, especialmente os mamutes-lanosos. Mas agora, uma equipa de investigadores sugere que alguns destes gigantes peludos tiveram uma história muito mais complexa do que se pensava anteriormente, e tudo começa no México.Ao escavar restos fósseis perto da Cidade do México, cientistas encontraram ADN de mamute que não se encaixa no que se pensava anteriormente. Em vez de corresponder aos perfis genéticos de mamutes do Canadá e dos Estados Unidos, estes parecem formar o seu próprio ramo da árvore genealógica.Um novo grupo de mamutesNo total, a equipa de investigadores analisou 61 genomas mitocondriais de fósseis de mamutes colombianos encontrados em sítios como Santa Lucía e Tultepec, muitos deles descobertos durante a construção de aeroportos. E o que eles descobriram foi uma linhagem completamente nova, geneticamente falando, agora chamada de Clado 1G.O que é interessante, no entanto, é o quão singular este grupo é. A maior parte do ADN de mamute que vimos até agora vem das latitudes altas, onde o frio ajudou a preservá-lo. Mas isto significa que muito do nosso conhecimento se baseia apenas numa parte da sua área de distribuição. As amostras mexicanas são as primeiras a virem de um ambiente tropical e contam uma história completamente diferente.Durante escavações de fósseis perto da Cidade do México, cientistas encontraram uma grande quantidade de ADN de mamute que não corresponde ao que pensávamos saber.“Todos os mamutes da Bacia do México formam um clado independente da variação genética dos mamutes do Canadá e dos Estados Unidos”, afirmaram os investigadores no seu estudo. Isto sugere que eles seguiram o seu próprio caminho evolutivo, provavelmente durante milhares de anos.Mesma espécie, caminhos diferentesA reviravolta inesperada é que estes mamutes provavelmente não eram casos isolados na antiguidade. A datação por radiocarbono realizada por cientistas mostra que eles viveram aproximadamente na mesma época que os seus parentes do norte, no final do Pleistoceno. Portanto, não eram espécies distintas, mas sim grupos geneticamente distintos que habitavam locais diferentes.Artigo relacionadoO mistério de Doggerland: pescadores encontram restos de mamutes e leões pré-históricos nas suas redes de pescaAs descobertas não param por aí. Ao contrário de outras escavações de mamutes, onde os machos são geralmente mais prevalentes (normalmente porque alguns machos solitários ficam presos em terrenos difíceis), estes sítios apresentaram uma proporção bastante equilibrada de machos e fêmeas. Isto pode indicar a existência de grupos sociais inteiros que viviam (e, claro, morriam) juntos.Ao dobrar o número de mitogenomas conhecidos de mamutes colombianos, a investigação oferece uma visão mais ampla do seu passado, revelando potencialmente o quanto ainda temos a aprender sobre espécies extintas de regiões fora dos sítios fossilíferos habituais.Referência da notíciaColumbian mammoth mitogenomes from Mexico uncover the species’ complex evolutionary history. 28 de agosto, 2025. Arrieta-Donato, et al.

Source LogoTempo.pt
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O papel da serotonina no cancro – o que se sabe?

A serotonina é muitas vezes descrita como a “substância química da felicidade” devido ao seu papel bem conhecido na regulação do humor. Mas como mexe com a oncologia? Contudo, investigações recentes sugerem que esta molécula familiar pode ter um papel inesperado no desenvolvimento do cancro — não através dos seus efeitos no cérebro, mas por um mecanismo completamente diferente noutras partes do corpo. Apesar de a serotonina ser normalmente associada ao cérebro, cerca de 95% da serotonina do corpo é produzida no intestino. A partir daí, entra na corrente sanguínea e viaja para vários órgãos e tecidos, incluindo o fígado,

Source LogoZAP Notícias
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Investigador arcuense distinguido pela COP30 por estudo sobre comunicação climática

O arcuense Pedro Rodrigues Costa, sociólogo e professor na Universidade Lusófona do Porto, foi distinguido pela Agenda de Ação da COP30 — a 30.ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima — com um estudo que investiga o modo como os jovens se envolvem com as notícias sobre as alterações climáticas. O trabalho, intitulado […] The post Investigador arcuense distinguido pela COP30 por estudo sobre comunicação climática appeared first on Arcos em Destaque.

Source LogoArcos em Destaque
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Marie Tharp: a mulher que revelou o fundo dos oceanos

Marie Tharp, geóloga e cartógrafa, revolucionou a ciência ao mapear o fundo dos oceanos e provar a tectónica de placas, revelando a dinâmica oculta do planeta Terra.Nascida em Ypsilanti, no estado do Michigan, Marie Tharp cresceu a acompanhar o pai, agrimensor, em trabalhos de campo.Marie Tharp (1920–2006) foi uma geóloga e cartógrafa norte-americana cuja visão e perseverança transformaram profundamente a compreensão que temos do planeta Terra.Numa época em que o papel das mulheres na ciência era frequentemente desvalorizado, Tharp conseguiu desafiar barreiras e deixar um legado duradouro.O seu trabalho pioneiro de mapeamento do fundo oceânico revelou, pela primeira vez, a estrutura detalhada das bacias submarinas e forneceu provas decisivas para a teoria da tectónica de placas, uma das maiores revoluções científicas do século XX.Infância e formação: uma curiosidade sem fronteirasDesde cedo desenvolveu um interesse pela cartografia e pela geologia, áreas pouco acessíveis às mulheres da época.Artigo relacionadoMais mulheres na ciência e na tecnologia: o objetivo da Meteored este 8MLicenciou-se em Música e Inglês, mas, motivada pela curiosidade científica e pelas oportunidades que surgiram durante a Segunda Guerra Mundial, regressou aos estudos e obteve formação em geologia e matemática.Mais tarde, juntou-se à Universidade de Columbia, em Nova Iorque, onde começou a trabalhar no Lamont Geological Observatory.O desafio de mapear o desconhecidoNos anos 1940 e 1950, os oceanos eram ainda um território praticamente desconhecido. A tecnologia de sonar, usada pelos navios para medir a profundidade do mar, começava a gerar enormes quantidades de dados, mas estes eram difíceis de interpretar.Marie Tharp, impedida de embarcar nas expedições por ser mulher, recebeu as medições recolhidas pelos investigadores masculinos e dedicou-se a traduzi-las em mapas detalhados.Mapa mundial do fundo dos oceanos criado por Marie Tharp, Bruce Heezen e Heinrich Berann em 1977, mostra pela primeira vez a complexa rede de dorsais e vales submarinos que comprovou a teoria da tectónica de placas.O seu trabalho era meticuloso: linha após linha, ponto após ponto, transformava números em perfis visuais do fundo oceânico.Foi durante esta análise que Tharp fez uma descoberta notável. Observando o relevo submarino do Atlântico, percebeu que existia uma enorme cadeia montanhosa a atravessar o oceano — o Dorsal Mesoatlântica — e, no centro dessa cordilheira, um profundo vale em rift que parecia dividir o fundo marinho em duas partes. A geóloga sugeriu que este vale era uma zona de fratura onde o solo oceânico se afastava lentamente, permitindo que novo material emergisse do interior da Terra.Esta ideia coincidia com a então controversa teoria da deriva continental, proposta décadas antes por Alfred Wegener.Da rejeição à confirmação científicaA proposta de Tharp não foi inicialmente bem recebida. O seu colega Bruce Heezen, com quem colaborava de perto, rejeitou a hipótese, considerando-a “conversa de rapariga”.Mas Tharp não desistiu. Ao cruzar os seus mapas com os registos de sismos submarinos, verificou que as zonas de maior atividade sísmica coincidiam precisamente com o vale central que ela havia identificado.Artigo relacionadoSabia que a colisão entre duas placas tectónicas deu origem à cordilheira dos Himalaias?Esta correlação era uma prova irrefutável de que o fundo oceânico estava, de facto, em movimento. Confrontado com a evidência, Heezen acabou por reconhecer o mérito da descoberta e tornou-se seu aliado científico.O mapa que mudou a visão do planetaAo longo das décadas seguintes, Tharp e Heezen continuaram a trabalhar na representação global dos fundos marinhos.Em colaboração com o artista austríaco Heinrich Berann, criaram em 1977 o célebre Mapa Mundial do Fundo do Oceano, uma obra de arte científica que revelou ao público a impressionante rede de cordilheiras, vales e planícies que moldam o leito oceânico.Pela primeira vez, a humanidade podia visualizar a estrutura tridimensional do planeta submerso, compreendendo que os oceanos não eram superfícies planas, mas paisagens complexas e dinâmicas.Um legado profundo na ciência e na igualdadeO impacto do trabalho de Marie Tharp foi profundo. As suas descobertas forneceram a base empírica que confirmou a teoria da tectónica de placas, unificando a geologia terrestre numa explicação coerente para fenómenos como a formação de montanhas, os terramotos e a deriva dos continentes.Marie Tharp analisou dados de sonar e transformou números em mapas detalhados do fundo oceânico, revelando o vale central da Dorsal Mesoatlântica e onde comprova movimento das placas tectónicas.Mais do que isso, o seu exemplo demonstrou o valor da persistência e da curiosidade científica perante o preconceito. Durante grande parte da sua carreira, Tharp trabalhou sem o devido reconhecimento, frequentemente relegada para segundo plano.Só nas últimas décadas da sua vida começou a receber prémios e homenagens pelo contributo excecional que deu à ciência. Em 1997, o Library of Congress dos Estados Unidos reconheceu o seu trabalho como um marco na história da cartografia. Após a sua morte, em 2006, o seu nome passou a figurar entre os grandes pioneiros da geociência moderna.Uma nova forma de ver o planetaMarie Tharp não apenas desenhou o mapa do fundo dos oceanos, ela redesenhou a forma como a humanidade compreende o próprio planeta. Através da sua precisão científica e da sua coragem intelectual, abriu caminho para uma nova era da geologia.Hoje, cada mapa que representa as profundezas do mar é, em certa medida, um tributo à mulher que nos mostrou que o conhecimento, tal como os continentes, está sempre em movimento.

Source LogoTempo.pt
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A nova funcionalidade das micro-ondas. Estudo foi realizado em Coimbra

Cientistas usam micro-ondas para desvendar de que forma a água interfere no funcionamento de interruptores moleculares. Uma equipa de investigadores do Departamento de Física (DF) da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra (FCTUC) usa micro-ondas para desvendar de que forma a água interfere a nível microscópico no funcionamento de interruptores moleculares. Os interruptores moleculares são moléculas com funcionalidades que podem ser configuradas “à medida” quando sintetizadas em laboratório. O investigador Sérgio Domingos acrescenta em comunicado que essas moléculas podem ser programadas para funcionar como um “nano-interruptor” que altera a sua estrutura tridimensional quando recebe impulsos de luz

Source LogoZAP Notícias
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Com a extinção da FCT “não haverá qualquer desinvestimento, pelo contrário”, na inovação e ciência, diz Gonçalo Matias

“Não haverá qualquer desinvestimento, pelo contrário, haverá uma aposta reforçada e um aumento do investimento”, afirmou esta terça-feira Gonçalo Matias, ministro adjunto da Reforma do Estado, a propósito da extinção da Fundação para a Ciência e a Tecnologia (FCT) e da Agência Nacional de Inovação (ANI), no âmbito da apresentação da nova Agência para a […]

Source LogoECO
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