
Wall Street fechou misto na quarta-feira, com o Dow Jones estável mas o Nasdaq e o S&P 500 em queda, devido a uma liquidação no setor tecnológico e à ansiedade dos investidores antes de eventos macroeconómicos cruciais.
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Wall Street fechou misto na quarta-feira, com o Dow Jones estável mas o Nasdaq e o S&P 500 em queda, devido a uma liquidação no setor tecnológico e à ansiedade dos investidores antes de eventos macroeconómicos cruciais.

O setor tecnológico registou uma forte liquidação devido a preocupações com avaliações excessivas e dúvidas sobre a sustentabilidade do 'rali' da IA, levando a perdas generalizadas e atraindo a atenção de investidores que apostam na queda dos ativos.

Os mercados globais operaram com elevada cautela, com os investidores a aguardarem o simpósio de Jackson Hole, onde se espera que o discurso de Jerome Powell forneça indicações cruciais sobre a futura trajetória das taxas de juro.

Os mercados europeus fecharam maioritariamente em baixa na quarta-feira, com exceção de Londres e Lisboa, refletindo a cautela dos investidores antes de eventos macroeconómicos importantes e uma clara preferência por setores mais defensivos.

A bolsa portuguesa registou um desempenho notável, fechando em alta na quarta-feira e aproximando-se do marco histórico dos 8.000 pontos, em contraciclo com a maioria dos seus pares europeus, impulsionada por fortes ganhos em títulos selecionados.

O mercado acionista de Tóquio fechou em terreno negativo, com o Nikkei a cair 0,65%, penalizado por perdas significativas no setor dos semicondutores, na sequência de notícias desfavoráveis sobre a Intel que contagiaram os mercados globais.

As ações de semicondutores sofreram perdas acentuadas a nível global, lideradas por uma queda de quase 7% da Intel, após notícias de que o governo dos EUA poderia converter subsídios em participações acionistas, gerando incerteza em todo o setor.

As atas da reunião de julho da Fed, divulgadas na quarta-feira, mostraram uma divisão de opiniões entre os decisores sobre a política monetária, aumentando a incerteza dos investidores e a importância do próximo discurso do presidente Jerome Powell.

Os preços do petróleo subiram de forma consistente, com o Brent a superar os 67 dólares por barril, refletindo a dinâmica própria dos mercados energéticos num cenário de cautela nos mercados acionistas e de eventos macroeconómicos pendentes.

Enquanto o índice PSI subia, o seu desempenho foi sustentado por fortes ganhos em títulos como REN, CTT e NOS, que compensaram as perdas registadas em empresas como a Mota-Engil, ilustrando as diferentes dinâmicas setoriais em jogo no mercado lisboeta.