Briefing: Empresas de tecnologia

O despedimento de 68 trabalhadores na Microsoft Portugal é uma consequência direta da reestruturação global da empresa, que visa otimizar custos e focar-se estrategicamente em Inteligência Artificial. A medida, que representa a segunda vaga de cortes em 2025, suprime postos de trabalho especializados e reduz a autonomia da operação portuguesa, agora integrada num cluster regional.

A OPA hostil do BBVA sobre o Sabadell falhou por falta de adesão dos acionistas, que apoiaram a manutenção da independência do banco catalão.

Enquanto o Sabadell celebra e avança com o seu plano estratégico, o BBVA lamenta a oportunidade perdida, num desfecho que reflete a forte oposição política e empresarial à fusão.

A Nestlé vai dispensar 16.000 trabalhadores a nível mundial para reduzir custos e adaptar-se às novas realidades do mercado, após uma quebra nas vendas.

Embora o impacto em Portugal não esteja quantificado, a subsidiária nacional confirma que a reestruturação será global e que cada país definirá o seu plano de ação.

A Menzies perdeu a licença de 'handling' nos principais aeroportos portugueses para um consórcio liderado pela Iberia, uma decisão que irá contestar.

A perda ameaça o plano de recuperação da antiga Groundforce, o pagamento a credores e milhares de postos de trabalho, gerando forte preocupação entre os sindicatos.

A IKEA Portugal cresceu 1,5% no ano fiscal de 2025, atingindo 611,4 milhões de euros em vendas, ao mesmo tempo que reduziu drasticamente as suas emissões operacionais.

O crescimento foi impulsionado por uma estratégia omnicanal, com as vendas online a representarem 21% do total, e por uma forte aposta na economia circular, como o lançamento da plataforma de revenda IKEA preowned.

A Apple integrou o seu novo e potente chip M5 nas gamas MacBook Pro, iPad Pro e Vision Pro, focando-se em melhorias substanciais de desempenho gráfico e capacidades de Inteligência Artificial.

As atualizações, que incluem ecrãs mais brilhantes e maior autonomia, visam consolidar o ecossistema da marca na era da IA, com os novos produtos a chegarem ao mercado a 22 de outubro.

A Stellantis vai investir 13 mil milhões de dólares para aumentar a produção nos EUA em 50%, uma medida para crescer no mercado e contornar as tarifas de importação. O plano, que inclui o lançamento de cinco novos modelos e a criação de mais de 5.000 empregos, já gerou um conflito diplomático com o Canadá, que se opõe à deslocalização da produção de um modelo Jeep.

A Sonae nomeou a britânica Minette Bellingan, com experiência na Amazon e C&A, como nova CEO da Worten, com o objetivo de impulsionar um novo ciclo de crescimento focado na inovação e transformação digital.

Miguel Mota Freitas, após quase 40 anos no grupo, transita para novas funções na Fundação Belmiro de Azevedo.

A Jerónimo Martins Agro, subsidiária do grupo dono do Pingo Doce, adquiriu a operação hortofrutícola da Luís Vicente, reforçando a sua posição no setor agroalimentar.

A venda permite ao NuviGroup focar-se na expansão dos seus negócios de bebidas e retalho em Angola, garantindo a continuidade da atividade e dos postos de trabalho da Luís Vicente.

A Altice Labs, em parceria com a ESA, está a desenvolver um projeto para lançar um terminal 5G para o espaço em 2027.

A iniciativa visa criar uma conectividade global mais resiliente e contínua, integrando redes móveis e satélites, e posiciona Portugal como um ator relevante na inovação tecnológica para o setor espacial.

O centro de dados da Start Campus em Sines vai acolher a maior instalação europeia de chips de IA de última geração da Nvidia, num projeto que dará suporte à Microsoft. Este investimento estratégico, que entrará em operação em 2026, posiciona Portugal como um hub digital de referência na vanguarda da tecnologia de Inteligência Artificial.

A TSMC, maior fabricante de chips do mundo, viu o seu lucro líquido aumentar quase 40% no último trimestre, um resultado impulsionado pela forte procura de semicondutores para aplicações de Inteligência Artificial.

Apesar das tensões geopolíticas, a empresa continua a expandir a sua produção globalmente, consolidando a sua liderança no setor e fornecendo componentes essenciais para gigantes como Apple e Nvidia.

A Mango foi alvo de um ciberataque através de um fornecedor de marketing externo, que expôs dados de contacto de alguns clientes.

A empresa garante que informações financeiras e palavras-passe não foram comprometidas e já notificou as autoridades, alertando os clientes para se manterem vigilantes contra possíveis fraudes.