Briefing: Fusões e Aquisições (M&A)

A venda do portfólio solar italiano pela EDPR à Encavis por mais de 250 milhões de euros é um movimento estratégico que otimiza o capital da empresa, valida a qualidade dos seus ativos e garante financiamento para futuros investimentos no setor das energias renováveis, alinhado com o seu plano de negócios.

A aprovação da AdC à compra dos concessionários Hyundai e Nissan em Loures pela Salvador Caetano à Entreposto consolida a posição do grupo adquirente no mercado automóvel português, permitindo a expansão da sua rede sem criar preocupações concorrenciais.

A aquisição da BI4ALL pela Plexus Tech representa uma união estratégica que combina a especialização portuguesa em dados e IA com a escala global espanhola, promovendo sinergias para um crescimento acelerado e a oferta de soluções tecnológicas mais inovadoras a nível mundial.

A venda da Fabergé pela Gemfields à SMG Capital por 50 milhões de dólares marca um ponto de viragem para a icónica joalharia. A transação reflete os desafios do mercado de luxo e abre um novo capítulo estratégico para a marca, agora sob o controlo de um investidor ligado à tecnologia e com origens russas.

A oferta de 34,5 mil milhões de dólares da Perplexity pelo Google Chrome é um movimento arrojado que, embora financeiramente ambicioso, coloca mais pressão sobre a Google no seu combate antimonopólio. A proposta é vista com ceticismo pelo mercado, que a interpreta mais como uma jogada de marketing do que uma transação viável.

A parceria estratégica entre o Santander e a OpenAI é um passo decisivo para a transformação do banco num líder de inovação, utilizando a IA para otimizar processos, personalizar serviços e redefinir a experiência bancária, com o objetivo de se tornar um "banco nativo de IA".

A criação do Conselho BlueRebirth, liderado pela Honda, marca um avanço estratégico na sustentabilidade da indústria automóvel.

Através da automação e da IA, a aliança pretende implementar um sistema de reciclagem 'Car-to-Car' que maximiza a reutilização de materiais e promove uma economia circular eficiente.

A reprivatização parcial da TAP está oficialmente em curso, com o Governo a procurar um parceiro estratégico para até 49,9% da empresa.

O processo atrai o interesse de grandes companhias europeias, mas enfrenta resistência de sindicatos que questionam a urgência da venda face à atual performance positiva da transportadora.

A compra da Nowo por 150 milhões de euros foi um movimento estratégico crucial para a Digi, permitindo uma entrada robusta no mercado português.

A aquisição acelerou a sua capacidade operacional e de captação de clientes, cujos resultados já são visíveis nas receitas do primeiro semestre de atividade.

A OPA do BBVA sobre o Sabadell é um dos eventos de M&A mais importantes do ano em Espanha, sinalizando uma forte aposta na consolidação bancária. A operação, de cariz hostil, aguarda a decisão dos acionistas e reguladores, com potencial para alterar significativamente o equilíbrio de poder no setor financeiro do país.