Briefing: Fusões e Aquisições (M&A)

A aquisição da Warner Bros.

está num impasse, com a Paramount sob pressão para aumentar a sua oferta, agora apoiada por uma robusta garantia financeira de Larry Ellison.

Simultaneamente, a ameaça de litígios por alegado favorecimento à Netflix paira sobre o negócio, deixando o desfecho desta fusão de alto risco no setor dos média totalmente em aberto.

A AdC está a analisar detalhadamente a compra da Remolcanosa pela Boluda devido a preocupações de que a fusão possa prejudicar a concorrência no mercado de reboques portuários em Portugal.

O resultado da investigação determinará se a operação pode avançar, se necessita de condições para mitigar os impactos negativos ou se será bloqueada.

A OPA da Visabeira à Martifer superou o obstáculo regulatório europeu, com a Comissão Europeia a dispensar a notificação. A conclusão do negócio está agora dependente da aprovação final da autoridade da concorrência de Moçambique, representando um passo significativo para a reconfiguração acionista da Martifer.

A BP vendeu 65% da Castrol à Stonepeak, num negócio estratégico que avalia a divisão em mais de 10 mil milhões de dólares.

A operação permite à BP reduzir a sua dívida e focar-se nos seus negócios principais, mantendo uma participação minoritária na conceituada marca de lubrificantes.

A compra do centro comercial Alegro Setúbal pela Tiekenveen, controlada pelo grupo Auchan, recebeu luz verde da AdC.

A aprovação confirma que a transação não levanta preocupações concorrenciais, permitindo a consolidação do ativo no portfólio do novo proprietário.

A venda da Secil à Cementos Molins por 1,4 mil milhões de euros representa um negócio estratégico para a Semapa, gerando uma mais-valia significativa.

A operação abre a porta a um possível dividendo extraordinário, mas o foco principal poderá ser a otimização do balanço financeiro e o reinvestimento.

A Farminveste alienou a sua participação no negócio de residências do grupo José de Mello por 4,4 milhões de euros. A venda insere-se numa reestruturação financeira que incluiu também um acordo de refinanciamento da dívida com o Banco Montepio, visando fortalecer a estrutura de capital da holding da ANF.

A aquisição do Novobanco pelo BPCE por 6,4 mil milhões de euros é considerada o negócio mais marcante de 2025 em Portugal.

A venda põe fim a um processo herdado da crise do BES e integra uma das principais instituições financeiras do país num robusto grupo bancário francês.