Briefing: Greves esta semana

A greve dos trabalhadores da Menzies, motivada por reivindicações salariais e de condições de trabalho, resultou no cancelamento de múltiplos voos, principalmente em Lisboa. A paralisação, que se insere numa série de greves planeadas para o verão, expõe um conflito laboral intenso, com acusações mútuas de intransigência entre sindicatos e a empresa, gerando caos nos aeroportos em plena época turística.

A greve dos profissionais de saúde no Algarve, motivada pela falta de pessoal e pela degradação das condições de trabalho, teve um impacto significativo, com o encerramento de centros de saúde e o cancelamento de cirurgias.

Enquanto os sindicatos reportaram uma adesão elevada e descreveram a situação como um "alerta definitivo", a administração da ULS do Algarve minimizou o impacto e questionou as motivações da greve, evidenciando um profundo desacordo sobre a crise no SNS da região.

Os trabalhadores das Misericórdias efetuaram uma greve e manifestaram-se em Lisboa, deslocando-se da sede da UMP ao Ministério do Trabalho.

A paralisação destacou o descontentamento no setor social, embora as causas específicas da greve não tenham sido mencionadas nos artigos fornecidos.

A IGAS investigou mortes ocorridas durante a greve do INEM de 4 de novembro de 2024, um dia de severas perturbações no socorro. Nos casos reportados de Montemor-o-Velho e Pombal, a inspeção não encontrou nexo de causalidade entre os atrasos e os óbitos.

No entanto, a investigação global a 12 mortes já associou duas delas aos atrasos, sublinhando o grave risco para a saúde pública decorrente da paralisação dos serviços de emergência.