Briefing: Greves esta semana

Milhares de pessoas manifestaram-se em Lisboa e no Porto, convocadas pela CGTP, contra a proposta de reforma laboral do Governo, considerada um retrocesso. A central sindical exige a retirada do anteprojeto e pondera a convocação de uma greve geral como próxima forma de luta.

O ano letivo iniciou-se com uma grave falta de professores, afetando 78% das escolas, com especial incidência em Lisboa e Setúbal.

O Governo minimiza o impacto e anuncia medidas de recrutamento, enquanto a Fenprof contesta os números e retoma a greve ao sobretrabalho.

O plano do Governo para mobilizar obstetras do Barreiro para Almada enfrenta forte resistência de médicos e sindicatos, que alertam para a sua inexequibilidade legal e para o risco de demissões.

A Ministra da Saúde nega a imposição e promete negociar um diploma com compensações financeiras.

Os motoristas da Auto-Viação Feirense vão fazer greve nos dias 26 e 29 de setembro em protesto contra os novos horários da rede Unir, que consideram inexequíveis e perigosos. Além dos horários, os trabalhadores reivindicam melhores salários e a atualização do subsídio de refeição.

A Fujitsu vai despedir 54 trabalhadores em Lisboa e Braga, alegando uma redução da atividade económica que tornou os seus postos de trabalho redundantes.

A empresa afirma ter esgotado as tentativas de recolocação interna e procederá às cessações de contrato a partir de outubro.

A administração da Transtejo reconheceu as falhas no serviço fluvial, justificando-as com problemas na frota e outras ocorrências, enquanto os utentes denunciam supressões constantes e injustificadas, mesmo com os novos navios elétricos.

A empresa admite problemas de fiabilidade e planeia futuras aquisições para garantir a estabilidade do serviço.

Perante a crescente insatisfação e a ameaça de fuga de profissionais para o estrangeiro, as principais entidades do setor farmacêutico em Portugal uniram-se num pacto para melhorar as condições de trabalho, focando-se na valorização salarial, progressão na carreira e retenção de talento.

Um protesto em São Pedro do Sul, com forte participação de residentes estrangeiros, exigiu o fim da monocultura do eucalipto e a promoção da biodiversidade.

A manifestação, parte de uma ação nacional, criticou as políticas florestais atuais e o seu impacto nos incêndios recorrentes.