Briefing: Greves esta semana

A CGTP agendou uma marcha nacional para 8 de novembro em Lisboa como forma de protesto contra o novo pacote laboral do Governo, que considera um retrocesso nos direitos dos trabalhadores.

A central sindical ameaça com uma greve geral caso as propostas não sejam revertidas, assinalando um período de intensificação da luta sindical.

Plenários de trabalhadores do Metro de Lisboa causaram perturbações na circulação, no âmbito da negociação do acordo de empresa para 2025.

Embora um acordo tenha sido aprovado, os sindicatos preparam novas reivindicações para 2026, com foco nos salários, não descartando futuras paralisações.

Os sindicatos de enfermeiros entregaram uma contraproposta ao Governo, considerando a proposta de ACT insuficiente para garantir a igualdade entre regimes contratuais. As negociações foram adiadas para depois das eleições autárquicas, com os sindicatos a insistirem em mais melhorias para além do dia de férias adicional proposto.

Motoristas da Auto-Viação Feirense, que operam na rede Unir, agendaram uma greve para o final de setembro, alegando que os horários impostos são inexequíveis e perigosos.

O sindicato exige a revisão dos horários para garantir a segurança, enquanto a empresa afirma não ter detetado problemas.

O anunciado encerramento da maternidade do Hospital do Barreiro e a centralização das urgências obstétricas em Almada motivaram um protesto de utentes e sindicatos. A FNAM e autarcas locais contestam a perda de cuidados de proximidade, alertando para o risco de partos em ambulâncias e a falta de diálogo por parte do Ministério da Saúde.

Famílias de alunos com necessidades especiais protestaram em Lisboa contra a falta de apoios e o incumprimento da lei da educação inclusiva. O Ministro da Educação reconheceu as falhas e comprometeu-se a reforçar os meios nas escolas, enquanto movimentos cívicos denunciam a exclusão e a criação de "guetos" educativos.

A FENPROF reativou a greve ao sobretrabalho como resposta à grave falta de professores que afeta a maioria das escolas portuguesas.

O sindicato acusa o Ministério da Educação de negar a realidade do problema, que é particularmente crítico em Lisboa e Setúbal, e exige medidas estruturais para valorizar a carreira docente.

Uma Comissão Parlamentar de Inquérito está a investigar a gestão do INEM, com foco na greve de 2024 e em falhas sistémicas.

A iniciativa procura apurar responsabilidades políticas e técnicas, num esforço para refundar o sistema de emergência médica e valorizar os seus profissionais.

Uma greve de três dias na Suldouro, convocada pelo Sindel, ameaça a recolha de lixo em Vila Nova de Gaia e Santa Maria da Feira.

A paralisação, agendada para a véspera das eleições autárquicas, visa pressionar a empresa a atender às reivindicações dos trabalhadores.

O Terminal XXI do Porto de Sines enfrenta uma greve que está a perturbar a sua operacionalidade.

A paralisação afeta a movimentação de mercadorias num dos principais portos do país, indicando um conflito laboral com impacto na economia nacional.