
A ofensiva russa em Donetsk altera significativamente a dinâmica no terreno antes das negociações de paz, demonstrando a intenção de Moscovo de ditar os termos a partir de uma posição de vantagem militar e colocando Kiev sob intensa pressão.
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A ofensiva russa em Donetsk altera significativamente a dinâmica no terreno antes das negociações de paz, demonstrando a intenção de Moscovo de ditar os termos a partir de uma posição de vantagem militar e colocando Kiev sob intensa pressão.

A cimeira do Alasca representa uma negociação de alto risco, marcada pela ausência da Ucrânia e da Europa e pela imprevisibilidade de Trump, cujo resultado poderá ditar o rumo do conflito e da segurança europeia nos próximos anos.

A videoconferência pré-cimeira representou um esforço diplomático significativo da Europa para garantir que a sua voz e a da Ucrânia fossem ouvidas, procurando moldar a abordagem de Trump nas negociações cruciais com Putin e evitar um desfecho prejudicial aos interesses ocidentais.

A declaração conjunta da UE reafirma os princípios fundamentais do bloco para a paz na Ucrânia, mas a recusa da Hungria em subscrevê-la ilustra os desafios contínuos à unidade europeia e à sua capacidade de projetar uma voz única no cenário global.

A reação desdenhosa da Rússia à diplomacia europeia revela a sua intenção de marginalizar a UE nas negociações de paz, tratando o conflito como um assunto bilateral com os EUA e rejeitando qualquer mediação ou pressão multilateral.

A posição de Zelensky revela uma dupla abordagem: por um lado, um apelo público à firmeza contra a Rússia e, por outro, uma aparente flexibilidade negocial em privado, procurando um equilíbrio difícil entre a soberania territorial e a necessidade urgente de garantir a segurança futura da Ucrânia.

A aliança reforçada entre a Coreia do Norte e a Rússia representa uma dimensão internacional cada vez mais importante na guerra da Ucrânia, fornecendo a Moscovo recursos militares cruciais e consolidando um bloco de nações opostas à ordem liderada pelo Ocidente.

Ao classificar a cimeira como um 'exercício de escuta', a Casa Branca está a preparar o terreno para um resultado que pode ser mais processual do que substantivo, mantendo a sua margem de manobra diplomática enquanto avalia as intenções do Kremlin.

Os ataques aéreos recíprocos demonstram que, apesar da iminência de conversações diplomáticas, a guerra no terreno e no ar continua com grande ferocidade, com ambos os lados a procurarem infligir danos significativos e a manter a pressão militar.

A posição do Parlamento Europeu solidifica a oposição institucional da UE a qualquer acordo de paz que marginalize a Ucrânia, sublinhando que uma paz duradoura só pode ser alcançada com o consentimento e a participação ativa de Kiev.