Briefing: Notícias sobre medicamentos

A campanha de vacinação sazonal 2025-2026 destaca-se pela expansão da vacinação infantil contra a gripe e pela forte adesão inicial, com as farmácias a assumirem um papel preponderante.

A iniciativa visa mitigar o impacto das infeções respiratórias, especialmente na população pediátrica, e proteger os grupos de risco, reforçando a importância da prevenção para aliviar a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde.

O aumento do consumo de cigarros eletrónicos entre jovens é uma preocupação global, com a OMS a alertar para uma nova onda de dependência de nicotina. Embora Portugal apresente um baixo consumo destes dispositivos em adultos, a taxa de tabagismo tradicional continua elevada, exigindo uma vigilância contínua e políticas de prevenção robustas para proteger as novas gerações.

O alargamento da vacinação contra o HPV até aos 26 anos, a partir de 2026, é uma importante medida de saúde pública que visa reforçar a prevenção de cancros associados ao vírus. A decisão da DGS baseia-se no sucesso das elevadas taxas de cobertura já alcançadas em adolescentes e alinha Portugal com as estratégias internacionais de eliminação do HPV.

A nova política de comparticipação de tratamentos termais pelo SNS visa tornar estas terapias mais acessíveis, reconhecendo o seu valor na prevenção e tratamento de doenças crónicas. A medida, que estabelece um apoio de 35% até 110 euros anuais por utente, abrange uma vasta gama de patologias e reforça o papel do termalismo como um complemento aos cuidados de saúde convencionais.

A crescente venda de Ozempic e Mounjaro falsificados online constitui uma ameaça significativa à saúde.

As autoridades alertam que a compra destes medicamentos fora dos canais legais e sem receita médica é perigosa, pois os produtos podem conter substâncias nocivas.

A supervisão médica é indispensável e a aquisição deve ser feita apenas em farmácias certificadas.

O Infarmed determinou a retirada do mercado de lotes específicos do antidepressivo Duloxetina toLife devido à deteção de uma impureza. A autoridade reguladora aconselha os doentes a não interromperem o tratamento e a consultarem o seu médico para uma eventual substituição, reforçando os mecanismos de controlo de qualidade e segurança dos medicamentos em Portugal.

A petição para integrar a vacina contra a Zona no PNV, agora submetida ao Parlamento, reflete um consenso entre especialistas e doentes sobre a necessidade de garantir o acesso equitativo a esta forma de prevenção. Os argumentos centram-se no elevado impacto da doença na qualidade de vida, nos custos para o SNS e na desigualdade criada pela ausência de comparticipação, instando a uma decisão política alinhada com outros países europeus.

O avanço da terapia com psicadélicos no tratamento de doenças como a depressão exige uma forte aposta na educação do público sobre os riscos do seu consumo recreativo.

Especialistas alertam que, sem o devido acompanhamento médico, estas substâncias podem agravar condições de saúde mental, sublinhando a importância de um equilíbrio entre inovação terapêutica e segurança do paciente.

O estigma associado à morfina permanece uma barreira significativa ao alívio do sofrimento em cuidados paliativos.

Especialistas insistem que este medicamento é seguro e eficaz para controlar sintomas como a dor e a falta de ar, e não um indicador de fim de vida.

A desmistificação do seu uso é crucial para garantir que os doentes com doenças graves recebam os cuidados a que têm direito e possam viver com mais qualidade e dignidade.

Perante uma rutura de stock do medicamento Quantalan, o Infarmed tomou a medida excecional de autorizar a sua venda com rotulagem em italiano, garantindo a disponibilidade do tratamento para os doentes. A decisão, que inclui a disponibilização de um folheto em português, demonstra a flexibilidade regulamentar para responder a falhas de abastecimento e assegurar a continuidade dos cuidados de saúde.