Briefing: Notícias da Rússia

A série de violações do espaço aéreo da NATO pela Rússia é interpretada pelo Ocidente como uma estratégia deliberada para testar as defesas e a determinação da Aliança, aumentando a instabilidade regional apesar das negações de Moscovo.

A NATO demonstrou prontidão operacional ao intercetar as aeronaves russas, mas o debate político sobre as regras de confronto revela um complexo equilíbrio entre dissuasão e desescalada, com alguns líderes a defenderem uma linha mais dura.

Os incidentes com drones na Dinamarca e Noruega evidenciaram a vulnerabilidade das infraestruturas críticas europeias a ameaças híbridas, suscitando respostas políticas de alto nível da UE e elevando o alerta para potencial sabotagem estatal, apesar das firmes negações de Moscovo.

O novo pacote de sanções da UE intensifica a pressão económica sobre a Rússia, propondo um fim antecipado às importações de GNL e visando as criptomoedas.

A proposta de usar os lucros dos ativos russos congelados para um empréstimo à Ucrânia representa uma nova abordagem para financiar a reconstrução do país.

O relatório da ONU apresenta provas contundentes de que a tortura de civis por parte das forças russas nos territórios ucranianos ocupados é uma prática sistemática e generalizada, constituindo uma grave violação do direito internacional humanitário.

Numa escalada de retórica pré-eleitoral, a Rússia acusa o Ocidente de planear uma ocupação militar da Moldova, enquanto o governo moldavo denuncia uma campanha de interferência massiva por parte do Kremlin, evidenciando a intensa disputa geopolítica pelo futuro do país.

A Alemanha está a tomar medidas concretas para se preparar para um possível conflito com a Rússia, reforçando tanto a sua capacidade militar através de um novo modelo de serviço militar, como a resiliência do seu sistema de saúde para um cenário de guerra.

Especialistas alertam que a estratégia de Donald Trump de apaziguar Vladimir Putin pode ter consequências desastrosas para a Europa, evocando lições históricas e sublinhando o risco de encorajar novas agressões territoriais por parte da Rússia.

O aumento do alcance dos drones russos Shahed coloca a maior parte da Europa sob uma nova ameaça militar, expondo vulnerabilidades nas defesas da NATO e levantando um dilema económico sobre o custo desproporcional de intercetar estes veículos de baixo custo.

A Rússia intensificou a sua ofensiva na Ucrânia, combinando avanços no terreno, como em Kupiansk, com ataques aéreos massivos que visam aterrorizar a população civil e sobrecarregar as defesas ucranianas, utilizando, paradoxalmente, tecnologia ocidental nas suas armas.