Briefing: Notícias de professores

O Governo prolongou o prazo do concurso extraordinário para professores e reajustou a distribuição das 1.800 vagas por disciplina, sem alterar o total.

A Fenprof reagiu, exigindo a salvaguarda dos direitos dos candidatos que já concorreram e opondo-se à eliminação de vagas.

Professores da Escola Portuguesa de Moçambique entraram em greve para exigir o pagamento de apoios em atraso, como o subsídio de instalação e despesas de viagem.

A paralisação reflete o descontentamento com o incumprimento do Governo português e as condições precárias dos docentes no estrangeiro.

Agressões violentas entre duas alunas numa escola em Amarante, filmadas por colegas, causaram alarme.

A escola comunicou o caso à CPCJ e ao Ministério Público, enquanto os pais expressam preocupação com a violência e a aparente passividade dos outros alunos.

O Governo planeia flexibilizar o acesso ao ensino superior, permitindo um aumento de 10% nas vagas de alguns cursos. O objetivo é reduzir a rigidez do sistema, aumentar as taxas de sucesso dos alunos ao permitir que estudem mais perto de casa e alinhar a oferta formativa com as necessidades regionais.

O curso de Medicina na UTAD foi aprovado condicionalmente pela A3ES para formar 40 médicos por ano, apesar da oposição da Ordem dos Médicos. A medida é vista como uma solução para a falta de médicos e a sobrelotação de outras faculdades, mas a acreditação depende do cumprimento de várias condições e da resolução de uma crise institucional na universidade.

Lilian Kopke, uma pianista e professora brasileira a residir e trabalhar para o Estado português há décadas, viu-se numa situação de limbo legal ao descobrir que "desapareceu" dos registos da AIMA.

O seu caso evidencia graves falhas administrativas na agência de imigração, que afetam a vida de cidadãos estrangeiros perfeitamente integrados.

A educação inclusiva em Portugal é apresentada como um direito ainda por concretizar plenamente.

Os textos defendem que a escola regular deve estar preparada para todos os alunos, com o ensino especial a funcionar como um apoio, e sublinham a importância da colaboração entre professores para criar estratégias de sucesso para todos.

A anulação da pena acessória de um professor condenado por abuso de menores gerou críticas sobre a leniência do sistema judicial. Especialistas apontam para uma cultura de relativização da gravidade destes crimes e para o tratamento das vítimas como meros "meios de prova", defendendo penas mais adequadas e formação para os agentes da justiça.

Com o apoio de fundos europeus, a Direção-Geral do Ensino Superior atribuiu mais de 78 mil bolsas de estudo entre 2021 e 2023. Este financiamento é essencial para promover a igualdade de oportunidades e garantir o acesso de estudantes carenciados ao ensino superior em Portugal.

A União Europeia financia escolas profissionais em Portugal, como a EsproDouro, para promover a formação vocacional dos jovens.

Este investimento visa adequar as competências dos estudantes às exigências do mercado de trabalho, impulsionando a empregabilidade e o desenvolvimento regional.