Briefing: Presidenciais 2026

A nomeação de mandatários e coordenadores distritais marca uma fase decisiva na campanha de Gouveia e Melo, estabelecendo uma estrutura formal em todo o território nacional e sinalizando uma estratégia de construção de uma ampla rede de apoio político e institucional.

António José Seguro define a sua candidatura com um foco em políticas de longo prazo, como a gestão florestal, propondo um pacto nacional e procurando afirmar-se como uma voz moderada e construtiva no panorama presidencial.

A indecisão de Sampaio da Nóvoa cria um vácuo estratégico à esquerda, obrigando partidos como o BE e o Livre a considerar cenários alternativos, o que pode resultar numa maior fragmentação de candidaturas neste espaço político.

António Filipe utiliza a atualidade política para demarcar a sua candidatura, assumindo-se como um fiscalizador do Governo e defensor dos direitos sociais e laborais, em linha com o posicionamento do PCP.

A Iniciativa Liberal prepara-se para as presidenciais consolidando o apoio interno a João Cotrim de Figueiredo, uma escolha que reflete a ambição do partido de apresentar uma candidatura forte e com visibilidade nacional para a corrida a Belém.

Ao enviar a Lei de Estrangeiros para o Tribunal Constitucional e ao emitir um aviso político à maioria que a suportou, Marcelo Rebelo de Sousa reafirma o seu papel como poder moderador e fiscalizador, criando um ponto de tensão com o Governo.

O apoio do Presidente da República à declaração da situação de alerta demonstra uma postura de cooperação institucional com o Governo em matérias de proteção civil, sublinhando a importância da prevenção e da unidade nacional face ao risco de incêndios.

A ameaça de veto presidencial à extinção da FCT demonstra a vigilância de Marcelo Rebelo de Sousa sobre a reforma do Estado, utilizando o seu poder para exigir ponderação e evitar a repetição de erros passados, abrindo um novo potencial foco de tensão com o executivo.