
A afirmação de Marcelo Rebelo de Sousa de que Donald Trump funciona como um "ativo russo" desencadeou uma tempestade política e diplomática, gerando críticas e preocupações sobre as relações luso-americanas e dominando o debate político nacional.
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A afirmação de Marcelo Rebelo de Sousa de que Donald Trump funciona como um "ativo russo" desencadeou uma tempestade política e diplomática, gerando críticas e preocupações sobre as relações luso-americanas e dominando o debate político nacional.

Henrique Gouveia e Melo aproveitou a controvérsia gerada por Marcelo Rebelo de Sousa para se posicionar como um candidato que defende a contenção e a sobriedade institucional na Presidência, argumentando que o Chefe de Estado não deve fazer comentários pessoais que possam prejudicar as relações externas do país.

O Governo português distanciou-se formalmente das declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, com o Ministro Paulo Rangel a reafirmar que a condução da política externa é uma competência exclusiva do executivo, numa tentativa de mitigar possíveis consequências diplomáticas.

André Ventura criticou duramente a "imprudência" de Marcelo Rebelo de Sousa, alertando para o risco de um conflito diplomático com os Estados Unidos e utilizando o incidente para reforçar a sua posição de oposição e a sua visão sobre a política externa portuguesa.

Mariana Leitão criticou o estilo de Marcelo Rebelo de Sousa, afirmando que o Presidente falou novamente "mais do que devia", gerando polémicas desnecessárias que desrespeitam a função presidencial e criam dificuldades diplomáticas para o Governo.

O secretário-geral do PS, José Luís Carneiro, desvalorizou as declarações de Marcelo Rebelo de Sousa, manifestando confiança no Presidente e afastando o risco de consequências negativas para as relações com os EUA, numa posição de apoio que contrasta com as críticas dos partidos à direita.

Marcelo Rebelo de Sousa aproveitou a sua presença na Universidade de Verão do PSD para aconselhar o partido a afirmar-se como uma força moderada e a demarcar-se da direita radical, um recado interpretado como um aviso estratégico sobre o posicionamento político no atual cenário de polarização.

Marcelo Rebelo de Sousa foi agraciado com uma alta condecoração pelo Presidente da Ucrânia, um gesto que reconhece o apoio de Portugal à soberania ucraniana e reforça o compromisso do país com a defesa do direito internacional.

O Presidente da República fez um forte apelo ao reconhecimento da comunidade afrodescendente e ao combate a todas as formas de discriminação, utilizando a sua plataforma para promover uma sociedade mais justa e inclusiva, num importante posicionamento sobre direitos cívicos e sociais.

José Luís Carneiro capitalizou politicamente o discurso de Marcelo Rebelo de Sousa, interpretando-o como uma repreensão direta ao Governo pela sua alegada proximidade com o Chega e usando as palavras do Presidente para reforçar a estratégia de oposição do Partido Socialista.