Briefing: Presidenciais 2026

A data provável de 18 de janeiro para as eleições presidenciais foi avançada pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

A decisão visa evitar a sobreposição com o Natal e o Carnaval, maximizando a participação cívica num momento decisivo para a sucessão em Belém.

António José Seguro assegurou o apoio formal do PS para a sua candidatura presidencial, mas insiste que o seu projeto é independente e dirigido a todos os portugueses.

Esta estratégia visa equilibrar o apoio partidário com uma imagem de unificador nacional, essencial para uma eleição presidencial.

Tino de Rans confirmou a sua candidatura às presidenciais, a terceira da sua carreira política. Com o lema "Portugal não vê o filme" e um anúncio simbólico agendado, a sua campanha promete focar-se na apatia política e social, procurando novamente captar o voto de protesto.

Catarina Martins oficializou a sua entrada na corrida presidencial, centrando a sua mensagem na defesa da democracia e na construção de pontes à esquerda.

A sua candidatura representa a aposta do Bloco de Esquerda em ter uma voz influente no debate sobre o futuro do país.

Henrique Gouveia e Melo definiu a sua visão para a Presidência como um cargo de total independência, alertando contra a submissão a interesses partidários ou populistas. O candidato defende um papel de fiscalização e exigência em relação ao Governo, reforçando o seu perfil de figura de Estado.

A promulgação da Lei dos Estrangeiros pelo Presidente da República foi o gatilho para um confronto com o candidato André Ventura. Ventura acusou Marcelo Rebelo de Sousa de manobras dilatórias, utilizando o tema da imigração para se demarcar do atual Presidente e reforçar a sua plataforma eleitoral.

As críticas de António Costa à presidência de Marcelo Rebelo de Sousa abriram uma nova frente no debate pré-eleitoral.

Ao questionar a capacidade do atual Presidente para garantir estabilidade, Costa, mesmo não sendo candidato, obriga os concorrentes a Belém a definirem o seu próprio estilo de liderança presidencial.

Apoiado pelo PCP, António Filipe baseia a sua candidatura na defesa intransigente da Constituição.

Apelando à convergência da esquerda em torno do seu nome, posiciona-se como o candidato capaz de unir os democratas e fazer cumprir os valores constitucionais.

A procura por apoios de diversas áreas políticas tornou-se uma marca da atual corrida presidencial. Os candidatos esforçam-se por projetar uma imagem de unificadores nacionais, cientes de que a vitória em Belém depende da capacidade de atrair eleitores para além das suas bases partidárias.

Luís Marques Mendes assumiu um papel ativo na pré-campanha, utilizando uma entrevista para se distanciar do estilo de Marcelo Rebelo de Sousa e para se posicionar sobre casos mediáticos. A sua estratégia passa por marcar a agenda e apresentar-se como uma alternativa ponderada mas firme para o Palácio de Belém.