Briefing: As 10 principais notícias de hoje

A Rússia lançou um dos maiores ataques aéreos sobre Kiev, atingindo alvos civis e a delegação da UE, o que resultou em forte condenação internacional e promessas de novas sanções.

Apesar de Moscovo afirmar que visa apenas alvos militares e estar aberto a negociações, a Ucrânia e os seus aliados veem o ato como uma escalada que mina os esforços de paz.

O incêndio em Vinhais destaca os contínuos desafios no combate aos fogos em Portugal, exacerbados por condições climatéricas adversas.

A resposta governamental inclui um bónus para os bombeiros, mas enfrenta críticas da oposição, enquanto a identificação de um menor como incendiário levanta questões sobre as causas e a prevenção do crime.

O sorteio da Liga dos Campeões ditou caminhos exigentes para Benfica e Sporting, que enfrentarão gigantes europeus.

O Sporting de Braga assegurou com sucesso a sua presença na Liga Europa, juntando-se ao FC Porto, mas a representação portuguesa na Liga Conferência foi gorada com a eliminação do Santa Clara.

A detenção e prisão preventiva do agressor no caso de violência doméstica na Madeira, amplamente divulgado através de vídeo, realçam a gravidade do crime e o seu impacto social. O caso suscitou um debate nacional sobre a resposta judicial à violência doméstica, a admissibilidade de provas de videovigilância e a necessidade de medidas mais eficazes para proteger as vítimas.

A TAP voltou aos prejuízos no primeiro semestre, com perdas de 70,7 milhões de euros, apesar de um segundo trimestre lucrativo. Os resultados negativos, influenciados por perdas cambiais e um primeiro trimestre fraco, surgem num contexto de incerteza sobre o processo de privatização, que se encontra atrasado.

A investigação à queda do helicóptero no Douro concluiu que a causa foi erro humano, com o piloto a violar a altitude mínima de voo.

O relatório final descarta falhas técnicas e aponta para práticas de risco toleradas no setor, recomendando uma revisão urgente dos regulamentos e da supervisão.

A atuação de Donald Trump no cenário internacional, marcada por políticas controversas e uma diplomacia imprevisível, gerou fortes reações em Portugal, incluindo a acusação de ser um "ativo russo" por parte do Presidente da República.

A sua abordagem à guerra na Ucrânia e as políticas internas continuam a ser vistas com apreensão e a alimentar um intenso debate sobre as suas implicações globais.

O processo do "cartel da banca" terminou com a anulação definitiva das coimas de 225 milhões de euros, após o Tribunal Constitucional ter rejeitado o último recurso da Autoridade da Concorrência. A decisão, baseada na prescrição do processo, iliba 11 bancos acusados de práticas anticoncorrenciais durante mais de uma década.

A crise em Gaza aprofunda-se com a fome a ser declarada pela ONU e Israel a preparar uma ofensiva final sobre a Cidade de Gaza.

Apelos internacionais por um cessar-fogo e acesso humanitário intensificam-se, enquanto se reportam novos ataques a infraestruturas civis e violações dos direitos humanos.

O debate sobre os incêndios dominou a cena política, com acusações mútuas entre o Governo da AD e a oposição.

Enquanto o PS e o Chega disputam a liderança da oposição, o executivo inicia as negociações para o Orçamento do Estado de 2026, num cenário de potencial instabilidade e necessidade de consensos.

O nascimento de um bebé na A1, após o desvio de uma ambulância devido ao fecho da urgência obstétrica em Vila Franca de Xira, expõe as falhas no SNS. Este é um de quase 50 casos semelhantes ocorridos este ano, um número que já duplicou o total do ano passado, evidenciando as consequências dos encerramentos rotativos de serviços essenciais.

O crédito à habitação em Portugal acelerou para o ritmo mais rápido em 17 anos, com o stock a aumentar 8,1% em julho.

Simultaneamente, os depósitos das famílias atingiram um novo recorde, embora o seu ritmo de crescimento tenha vindo a abrandar, sinalizando uma maior dependência do financiamento bancário.

Marcelo Rebelo de Sousa promulgou a extinção da Secretaria-Geral da Educação e Ciência, uma medida central na reforma do Ministério, apesar de expressar reservas sobre a sua eficácia. A reestruturação prossegue com a criação de uma nova agência e a transferência de competências e pessoal da FCT.