Briefing: Conflitos, guerras e tensões

A cimeira no Alasca representa um momento crucial, com os EUA a tentarem mediar o fim do conflito através de possíveis incentivos económicos, enquanto a Rússia mantém as suas exigências territoriais.

A Ucrânia e os seus aliados europeus procuram influenciar as negociações para garantir que qualquer acordo respeite a soberania ucraniana, num cenário de desconfiança mútua e atividade militar contínua.

A decisão de Israel de avançar com a construção de milhares de novas casas em colonatos estratégicos na Cisjordânia foi recebida com forte condenação internacional. A medida é vista como um golpe fatal na solução de dois Estados, isolando ainda mais os territórios palestinianos e aumentando as tensões regionais.

A crise humanitária em Gaza atinge níveis críticos, exacerbada por uma onda de calor e pelo bloqueio à ajuda humanitária, enquanto Israel prepara uma nova fase da sua ofensiva militar.

Apesar de alguns movimentos diplomáticos no Qatar e no Egito, as negociações para uma trégua permanecem num impasse.

O ataque israelita à prisão de Evin e a crescente pressão diplomática sobre o programa nuclear iraniano intensificam o conflito no Médio Oriente.

Enquanto o Irão condena as sanções como "crimes contra a humanidade", as potências europeias ameaçam com mais restrições, num clima de desconfiança e confrontação militar indireta.

A crescente onda de protestos violentos na Sérvia reflete um profundo descontentamento popular com o governo de Aleksandar Vučić.

Apesar de o presidente ter descartado uma recandidatura, a instabilidade política persiste, com a oposição a exigir eleições antecipadas e a responsabilização do executivo.

A mobilização da Guarda Nacional em Washington D.C.

por ordem de Donald Trump criou um novo foco de tensão política nos EUA.

Enquanto a Casa Branca alega combater uma crise de segurança, as autoridades locais e os dados oficiais contradizem essa narrativa, levantando preocupações sobre uma possível deriva autoritária e a politização das forças de segurança.

A tempestade devastadora em Cabo Verde causou perdas humanas e materiais significativas, levando o país a decretar luto nacional.

A tragédia mobilizou uma resposta interna coordenada e a solidariedade da comunidade internacional, com Portugal a enviar um navio da Marinha para apoiar os esforços de ajuda humanitária.

A China emitiu um forte aviso às Filipinas para que não interfiram na questão de Taiwan, aumentando a tensão numa região já volátil.

A mudança de postura de Manila, alinhada com os EUA, é vista por Pequim como uma provocação que pode comprometer as relações bilaterais e a segurança regional.

A situação dos direitos humanos na Venezuela permanece crítica, com a detenção de uma proeminente ativista dos reformados a ilustrar a contínua repressão.

A libertação de outra ativista, sob forte pressão internacional, não dissipa as preocupações sobre a instrumentalização da justiça para fins políticos.

Os protestos em Angola escalaram para uma grave crise política interna, com acusações mútuas entre governo e oposição.

A detenção de cidadãos russos sob suspeita de terrorismo e desinformação acrescenta uma complexa dimensão internacional ao conflito, sugerindo tentativas de desestabilização externa.

A persistente violência em Cabo Delgado está a criar uma crise humanitária e a levantar receios de que o conflito armado se transforme num movimento com objetivos políticos.

Enquanto as forças de segurança combatem os insurgentes, apela-se ao diálogo e à melhoria das condições de vida da população para travar o apoio aos rebeldes.