Briefing: Últimas sobre cibersegurança

O LinkedIn começou a usar dados de utilizadores para treinar a sua IA, seguindo a prática de outras redes sociais como a Meta. A opção está ativa por defeito, mas os utilizadores podem desativá-la através de um formulário e das definições de privacidade para protegerem a sua informação pessoal e manterem o controlo sobre a sua utilização.

Hackers chineses (Mustang Panda) usaram uma falha antiga e não corrigida do Windows (CVE-2025-9491) em ataques de 'spear-phishing' contra diplomatas europeus.

A campanha instalou o trojan PlugX para ciberespionagem, sublinhando o risco contínuo de vulnerabilidades sem 'patch' e a sofisticação de ataques estatais.

O grupo norte-coreano Lazarus conduziu uma campanha de ciberespionagem contra empresas europeias de drones, utilizando falsas ofertas de emprego para instalar malware. O objetivo é o roubo de tecnologia militar, com possíveis ligações ao conflito na Ucrânia e ao desenvolvimento do programa de UAVs de Pyongyang.

Uma compilação de dados roubados por malware expôs as credenciais de 183 milhões de contas Gmail. Embora a Google negue uma falha nos seus sistemas, as palavras-passe estão a circular, aumentando o risco de outros ataques. Recomenda-se a verificação no site 'Have I Been Pwned', a alteração de palavras-passe e a ativação da autenticação de dois fatores.

Uma alteração de configuração inadvertida na infraestrutura da Microsoft causou uma falha global, afetando serviços como Azure, Microsoft 365 e Xbox.

O incidente também paralisou sistemas de empresas externas, como companhias aéreas e retalhistas, demonstrando a elevada dependência e vulnerabilidade do ecossistema digital face a falhas nos grandes fornecedores de 'cloud'.

A TP-Link, fabricante chinesa com uma quota de mercado significativa nos EUA, está a ser investigada por agências federais americanas por preocupações de segurança nacional.

As autoridades temem que a empresa possa ser obrigada a cooperar com os serviços de inteligência chineses, um risco que poderá levar à proibição dos seus produtos, à semelhança do que aconteceu com a Huawei.

O relatório da Fortinet de 2025 conclui que a falta de competências em cibersegurança é uma causa principal para o aumento de ciberataques, com 86% das empresas a reportar pelo menos uma violação. Embora a IA seja vista como uma ferramenta essencial, a falta de especialistas para a gerir cria novas vulnerabilidades, demonstrando que a tecnologia por si só não resolve a crise de segurança.

Financiado pelo PRR, o novo Centro de Competências de Cibersegurança da Região Centro, um consórcio de universidades e instituições tecnológicas, irá apoiar 387 entidades na melhoria da sua segurança digital. A iniciativa visa reforçar a resiliência de uma região economicamente vital para Portugal, através de formação, consultoria e gestão de incidentes.

O novo malware para Android, Herodotus, está a ser usado em ataques de 'phishing' em Itália e no Brasil.

Distribuído como um serviço, o malware é altamente sofisticado, imitando o comportamento humano para evitar a deteção e roubar dados dos utilizadores, representando uma ameaça crescente para a segurança móvel.

O WhatsApp está a implementar 'passkeys' para 'backups' encriptados, permitindo aos utilizadores restaurar conversas com biometria (impressão digital ou reconhecimento facial) ou PIN do dispositivo.

Esta medida aumenta a segurança e a conveniência, eliminando a necessidade de uma palavra-passe específica para o 'backup'.