Briefing: Donald Trump

A cimeira Trump-Putin no Alasca, realizada sem a presença da Ucrânia, visa uma nova abordagem para o fim da guerra.

Enquanto a Casa Branca modera as expectativas, descrevendo-a como um "exercício de escuta", a Europa e Kiev temem concessões territoriais, e a Rússia acusa a UE de sabotagem, intensificando a complexidade geopolítica.

Donald Trump ordenou a mobilização da Guarda Nacional para Washington D.C., justificando a ação com uma suposta crise de criminalidade e a necessidade de remover sem-abrigo.

A medida foi criticada pelas autoridades locais, que apontam para estatísticas que contradizem as alegações do presidente e acusam a administração de um "impulso autoritário".

A administração Trump avalia a criação de uma força militar de 600 elementos para resposta rápida a distúrbios civis nos EUA.

A proposta, revelada por documentos do Pentágono, permitiria contornar restrições ao uso doméstico das forças armadas e representa uma potencial expansão do poder federal em situações de protesto.

A Human Rights Watch denunciou que o relatório de direitos humanos de 2024 da administração Trump foi politicamente manipulado. O documento omite categorias de violações e suaviza críticas a países como Israel e Rússia, uma ação que, segundo a ONG, "rebaixa e politiza" o relatório, prejudicando a política externa dos EUA.

Donald Trump estendeu a trégua comercial com a China por 90 dias, mantendo as negociações ativas.

Contudo, simultaneamente, impôs novas tarifas sobre 'chips' de inteligência artificial, sinalizando uma contínua pressão sobre o setor tecnológico chinês, numa estratégia que combina diálogo com restrições seletivas.

A administração Trump iniciou uma revisão das coleções do Instituto Smithsonian para as alinhar com a sua visão da história americana. A medida, que se segue a acusações de "manipulação histórica" e à demissão da diretora da National Portrait Gallery, é vista como uma tentativa de politizar as instituições culturais do país.

Os EUA, sob a administração Trump, mediaram um acordo de paz entre a Arménia e o Azerbaijão para resolver o conflito de Nagorno-Karabakh. O pacto inclui a criação de um corredor de trânsito denominado "Via Trump", mas enfrenta a oposição do Irão, que teme a influência estrangeira na região.

Donald Trump alterou a disposição tradicional dos retratos presidenciais na Casa Branca, movendo as pinturas de Barack Obama e George W. Bush para locais menos proeminentes.

A medida, que quebra uma longa tradição, é interpretada como um reflexo das suas relações hostis com os seus antecessores.

Após a publicação de dados de emprego desfavoráveis, Donald Trump demitiu a diretora do Gabinete de Estatísticas do Trabalho e nomeou um economista conservador para o cargo.

A medida gerou críticas sobre a potencial interferência política em agências federais cuja independência é crucial para a confiança nos dados económicos.

Numa nova frente da sua guerra comercial, a administração Trump aplicou tarifas punitivas sobre o Brasil e a Índia.

A medida, justificada oficialmente por razões como a compra de petróleo russo pela Índia, é vista como uma forma de pressão para obter vantagens comerciais e alinhamento geopolítico, provocando fortes reações de ambos os países.