Briefing: Donald Trump

A divulgação dos ficheiros Epstein tornou-se um campo de batalha político, com acusações mútuas entre as campanhas de Trump e Clinton. A controvérsia é agravada pelo desaparecimento de ficheiros e por alegações graves que ligam Trump ao caso, enquanto a administração é acusada de falta de transparência.

A administração Trump utilizou os crimes cometidos por um imigrante português para suspender o programa de Vistos de Diversidade, uma política de longa data. A medida foi criticada como uma instrumentalização de uma tragédia para avançar uma agenda anti-imigração preexistente, desviando o foco do debate sobre o controlo de armas.

A política da administração Trump para a Venezuela endureceu com um bloqueio naval, sanções e a ameaça de ação militar unilateral.

A campanha anti-narcotráfico no Caribe e Pacífico, marcada por ataques letais, gerou controvérsia sobre a sua legalidade e representa uma forte escalada na confrontação com o regime de Maduro.

A administração Trump retaliou de forma massiva contra o Estado Islâmico na Síria após um ataque fatal a soldados americanos.

Caracterizada como uma "declaração de vingança" pelo Secretário da Defesa, a operação militar reflete uma política externa de retaliação direta e contundente.

A política de proibição de viagens de Trump foi alargada para incluir mais cinco nações e portadores de documentos palestinianos, com restrições adicionais a outros 15 países. A administração defende a medida com base na segurança nacional, continuando a sua abordagem de linha dura na imigração.

Ao designar o fentanil como "arma de destruição em massa", a administração Trump eleva a crise dos opioides a uma ameaça de segurança nacional. A decisão, justificada pela necessidade de proteger os americanos de um "flagelo mortal", permite uma abordagem mais agressiva e potencialmente militarizada ao combate ao tráfico de droga.

A administração Trump restringiu o acesso a cuidados de afirmação de género para menores através do corte de financiamento federal e do apoio a legislação proibitiva.

A medida, justificada como uma proteção às crianças, é uma peça central da sua agenda de "guerras culturais" e representa um forte revés para os direitos das pessoas transgénero.

Através da renomeação do Kennedy Center e da reorientação da sua programação, bem como do incentivo a queixas de discriminação por parte de homens brancos, a administração Trump implementa uma forte agenda cultural "anti-woke".

Estas medidas visam combater as políticas de diversidade e inclusão, alinhando as instituições federais com uma ideologia conservadora.

A aprovação de uma venda de armas de mais de 10 mil milhões de dólares a Taiwan pela administração Trump sinaliza um forte apoio militar à ilha. A medida visa reforçar a capacidade defensiva de Taiwan e reafirmar os compromissos dos EUA na região, apesar das objeções e da crescente tensão com a China.

A administração Trump, com o apoio da maioria republicana no Senado, alcançou um número recorde de 417 nomeações confirmadas num ano.

Este sucesso em preencher rapidamente posições-chave no governo demonstra a capacidade do Presidente em moldar a administração federal à sua visão.