Briefing: Donald Trump

A administração Trump implementou sanções económicas severas contra as maiores petrolíferas russas, Rosneft e Lukoil, numa tentativa de forçar Moscovo a negociar o fim da guerra na Ucrânia.

A medida, coordenada com a UE, foi aplaudida por Kiev, mas gerou uma forte condenação da Rússia, que a considerou um 'ato de guerra', e críticas da China.

A cimeira entre Trump e Putin, anunciada para Budapeste, foi adiada indefinidamente após o fracasso das negociações preliminares.

A intransigência russa levou Trump a cancelar o que considerou uma 'reunião inútil', optando por uma nova estratégia de pressão económica através de sanções.

O cessar-fogo em Gaza, mediado por Trump, está em perigo devido a novas hostilidades.

O vice-presidente JD Vance visitou Israel para tentar salvar o acordo, descartando o envio de tropas americanas, mas reafirmando o papel central dos EUA como mediador, enquanto Trump ameaça 'erradicar' o Hamas se as violações continuarem.

Donald Trump iniciou a demolição da Ala Leste da Casa Branca para construir um opulento salão de baile, um projeto pessoal com um custo superior a 170 milhões de euros.

Financiada por doações privadas, a obra tem gerado controvérsia, embora a Casa Branca a defenda como uma modernização necessária.

A administração Trump intensificou a sua campanha antidrogas, cortando a ajuda financeira à Colômbia e acusando o seu presidente de ligações ao narcotráfico.

Em paralelo, aumentou a presença militar no Caribe e autorizou operações da CIA na Venezuela, elevando a tensão com ambos os países sul-americanos.

O envio de forças federais e da Guarda Nacional por Donald Trump para várias cidades dos EUA, sob o pretexto de combater o crime, gerou uma forte contestação política e legal. As medidas foram bloqueadas por tribunais em cidades como Chicago e Portland, mas a administração recorreu a instâncias superiores e ameaça usar leis de emergência para impor a sua autoridade.

A administração Trump tornou o processo de obtenção de cidadania mais difícil com um novo exame e investigações mais rigorosas. Simultaneamente, é alvo de denúncias por parte de organizações de direitos civis e democratas sobre alegados maus-tratos a mulheres grávidas em centros de detenção do ICE, acusações que o governo nega.

Um impasse no Congresso sobre o financiamento de seguros de saúde levou a uma prolongada paralisação do governo federal dos EUA. A situação deixou mais de um milhão de funcionários sem salário, encerrou serviços públicos como museus e ameaça impactar a economia e a segurança aérea, sem um acordo à vista entre democratas e republicanos.

Milhões de manifestantes participaram nos protestos 'No Kings' nos EUA e na Europa, contestando o que consideram ser as tendências autoritárias da administração Trump.

O presidente respondeu com vídeos provocatórios, enquanto os seus apoiantes classificaram as manifestações como 'Ódio à América'.

A administração Trump está a utilizar o Departamento de Justiça para processar criminalmente vários dos seus críticos, incluindo o ex-conselheiro John Bolton e o ex-diretor do FBI James Comey, que alegam perseguição política. Paradoxalmente, o próprio Trump processou o Departamento de Justiça, exigindo uma indemnização por investigações anteriores, criando um conflito de interesses sem precedentes.

A reunião entre Trump e Zelensky na Casa Branca foi tensa e não resultou no fornecimento dos mísseis Tomahawk pedidos pela Ucrânia.

Trump priorizou a via diplomática, influenciado por uma conversa com Putin, e pressionou Zelensky a aceitar concessões para um acordo de paz, deixando Kiev sem o apoio militar que procurava.

Apesar das crescentes tensões comerciais, marcadas pela ameaça de tarifas punitivas dos EUA e pelo controlo chinês na exportação de terras raras, Donald Trump e Xi Jinping confirmaram uma cimeira na Coreia do Sul.

O encontro é visto como uma oportunidade crucial para mitigar o conflito económico entre as duas maiores potências mundiais.

Donald Trump comutou a pena de prisão do ex-congressista George Santos, condenado por fraude e roubo de identidade. A libertação imediata foi justificada por Trump como uma resposta ao 'tratamento terrível' que Santos terá recebido, num ato de clemência que se insere num padrão de perdões a aliados políticos.