Briefing: Donald Trump

A administração Trump implementou um pacote de tarifas agressivas, incluindo uma taxa de 100% sobre produtos farmacêuticos, para incentivar a produção interna e proteger a indústria dos EUA, gerando incerteza nas relações comerciais, nomeadamente com a União Europeia, que invoca um acordo prévio para limitar estas taxas.

A acusação contra James Comey por obstrução à justiça e perjúrio marca um ponto de viragem na saga pós-eleitoral de 2016, evidenciando a pressão do executivo sobre o sistema judicial e a polarização política nos Estados Unidos, com Trump a celebrar a ação e Comey a denunciá-la como uma retaliação política.

A alegação de "tripla sabotagem" por parte de Donald Trump na ONU, motivada por falhas técnicas, intensificou o seu confronto com a organização multilateral.

Embora a ONU tenha prometido uma investigação transparente, o incidente reflete a profunda desconfiança da administração Trump em relação às instituições internacionais.

A ordem executiva de Donald Trump estabelece um novo enquadramento para o TikTok nos EUA, colocando a sua operação, dados e algoritmo sob controlo maioritariamente americano para mitigar riscos de segurança nacional.

A aparente aprovação da China sinaliza uma resolução para um dos mais complexos diferendos tecnológicos entre as duas potências.

A substituição do retrato de Joe Biden por uma caneta automática é um ato simbólico da contínua campanha de Donald Trump para desacreditar o seu antecessor, focando-se em alegações sobre a sua capacidade mental, apesar de a prática em questão ter precedentes históricos na presidência dos EUA.

A nova posição de Donald Trump sobre a guerra na Ucrânia, defendendo a recuperação total do território por Kiev, marca uma viragem abrupta e alinha os EUA mais firmemente com a Ucrânia.

A mudança parece ser motivada pela frustração com a Rússia e poderá redefinir a dinâmica do conflito e o apoio ocidental.

O impasse orçamental entre a Casa Branca e os democratas, focado em cortes na saúde, ameaça paralisar o governo dos EUA.

A diretiva de Trump para preparar despedimentos permanentes representa uma tática de pressão invulgar, intensificando um confronto político com consequências económicas e sociais significativas.

Apesar da escalada de tensões diplomáticas e sanções dos EUA relacionadas com o caso Bolsonaro, um breve e cordial encontro entre Trump e Lula na ONU resultou no agendamento de uma reunião bilateral, sinalizando uma possível desescalada e a abertura de um canal de diálogo direto para resolver o conflito.

A sugestão de Donald Trump para que a NATO abata aeronaves russas que violem o seu espaço aéreo representa uma escalada verbal significativa, refletindo as crescentes tensões após recentes incursões. Embora demonstre uma postura de força, a proposta não colhe consenso entre os principais aliados europeus, que preferem uma abordagem mais contida.

As novas políticas de vistos de Donald Trump representam uma viragem protecionista na imigração qualificada, dificultando o acesso de talentos estrangeiros, ao mesmo tempo que abrem uma via privilegiada para indivíduos de elevado património.

As medidas prometem ter um impacto profundo no setor tecnológico e na competitividade económica dos EUA.