Briefing: Avanços científicos da semana

O prémio atribuído a Carolina Coelho destaca uma contribuição significativa para a cosmologia, ao validar um modelo alternativo para a energia escura com base em dados observacionais, e reforça o potencial da investigação científica jovem em Portugal.

A identificação do *Cariocecus bocagei* é um marco para a paleontologia portuguesa, oferecendo, através de um crânio excecionalmente preservado, novas informações sobre a anatomia, capacidades sensoriais e evolução dos dinossauros iguanodontes.

O estudo fornece evidências científicas robustas sobre a ameaça das acácias invasoras em Portugal, defendendo a atuação precoce e contínua como a abordagem mais eficiente e económica para proteger os ecossistemas florestais.

Este estudo reforça a importância da saúde intestinal no controlo do peso, identificando a bactéria *Faecalibacterium* como um potencial biomarcador e alvo terapêutico para otimizar programas de emagrecimento em pessoas com obesidade.

Esta descoberta reescreve a história das práticas funerárias, demonstrando que a mumificação por secagem com fumo era uma tradição complexa e difundida no Sudeste Asiático há mais de 10.000 anos, muito antes do que se pensava.

A descoberta deste depósito de âmbar no Equador é um avanço paleontológico fundamental, fornecendo a primeira visão direta de um ecossistema de artrópodes do Cretáceo na América do Sul e preenchendo uma lacuna crítica no conhecimento da biodiversidade global antiga.

O Prémio Ig Nobel atribuído a este estudo destaca como a ciência pode explorar fenómenos do comportamento humano de forma invulgar, gerando debate e curiosidade sobre a complexa interação entre fisiologia, psicologia e competências sociais.

A datação da prática da cremação para há 4.800 anos na Península Ibérica é uma descoberta arqueológica significativa que revela uma maior diversidade nos rituais funerários da Idade do Cobre, sugerindo uma complexidade social e cultural anteriormente desconhecida.

O projeto ‘Breath IN’ evidencia a necessidade de melhorar as condições ambientais nas salas de aula do ensino superior, destacando que uma ventilação e iluminação adequadas são cruciais para o bem-estar e o sucesso académico.

A descoberta de que os chimpanzés consomem álcool de forma natural e regular fortalece a teoria de que a capacidade de metabolizar etanol é uma característica evolutiva antiga nos primatas, oferecendo um novo contexto para o estudo do consumo de álcool em humanos.