Briefing: Bolsa Nacional e Internacional ontem

O BCP demonstrou resiliência com um crescimento dos lucros, impulsionado pela margem financeira e comissões, apesar do aumento dos custos e do ambiente de incerteza. O banco segue o seu plano estratégico, com um desempenho positivo das suas ações na bolsa.

A CGD manteve um lucro robusto e estável, demonstrando resiliência à queda das taxas de juro através do crescimento do volume de negócios, com destaque para o forte dinamismo no crédito à habitação, incluindo o recurso à garantia pública para jovens.

Apesar da queda acentuada nos lucros semestrais, a EDPR demonstrou capacidade de gerar valor através da sua estratégia de rotação de ativos, com a venda na Grécia a impulsionar a confiança dos investidores e a contribuir para os seus objetivos financeiros anuais.

O forte desempenho das contas públicas no primeiro semestre, com um excedente significativo, deve-se largamente a um efeito calendário no IRC, mas também a um crescimento robusto noutros impostos como IRS e IVA, reforçando a confiança do Governo na meta de excedente anual.

A economia portuguesa demonstrou resiliência no segundo trimestre, invertendo a contração do início do ano com um crescimento robusto, impulsionado pela melhoria do saldo comercial e apesar de um abrandamento do investimento.

O PSI desvalorizou-se, pressionado por várias das suas principais cotadas, num dia de negociação mista na Europa e de expectativa global em torno da decisão de política monetária da Reserva Federal norte-americana.

A Corticeira Amorim conseguiu manter a rentabilidade no primeiro semestre, com um ligeiro aumento do lucro apesar de uma quebra nas vendas, demonstrando capacidade de gestão de custos num ambiente de mercado adverso que foi bem recebido pelos investidores.

O Grupo Santander alcançou o seu melhor primeiro semestre de sempre, com um lucro robusto impulsionado por comissões recorde, demonstrando um forte desempenho em toda a sua operação global e um crescimento contínuo da sua base de clientes.

A manutenção das taxas de juro pela Fed era o cenário mais provável, mas a atenção dos mercados focou-se nas nuances da comunicação de Jerome Powell e no número de votos dissidentes, que poderiam fornecer pistas cruciais sobre o futuro da política monetária norte-americana.

A aquisição da Decopharma representa um passo estratégico para os CTT na diversificação do seu negócio de logística, permitindo a entrada num setor especializado e de alto valor como o farmacêutico, e alargando a sua oferta para além do correio tradicional e das encomendas gerais.