Briefing: Bolsa Nacional e Internacional ontem

A prorrogação da trégua comercial entre os EUA e a China por 90 dias proporcionou um alívio temporário aos mercados globais, impulsionando as bolsas asiáticas e europeias. A medida mantém o diálogo aberto, mas a incerteza sobre um acordo comercial completo e duradouro entre as duas maiores economias do mundo permanece.

O acordo que permite à Nvidia e à AMD venderem chips de IA à China, mediante o pagamento de uma taxa de 15% ao governo dos EUA, marca um novo capítulo na rivalidade tecnológica sino-americana. A medida, embora permita às empresas aceder a um mercado crucial, estabelece um precedente de participação governamental direta nas receitas tecnológicas e sublinha a importância estratégica dos semicondutores.

O desempenho negativo de Wall Street na segunda-feira refletiu a apreensão dos investidores antes da publicação de dados chave sobre a inflação.

A queda dos índices Dow Jones, Nasdaq e S&P 500 demonstra a sensibilidade do mercado a indicadores que podem moldar as futuras decisões de política monetária da Reserva Federal.

A volatilidade marcou os mercados europeus, com uma sessão de segunda-feira penalizada por fatores setoriais e geopolíticos, seguida por uma abertura otimista na terça-feira.

A reação positiva à extensão da trégua comercial EUA-China demonstra a forte influência das relações comerciais globais no sentimento dos investidores europeus.

A extensão da trégua comercial EUA-China serviu de forte estímulo para os mercados asiáticos, resultando em ganhos generalizados e um novo máximo histórico para a bolsa de Tóquio.

O desempenho sublinha a elevada sensibilidade da região à estabilidade das relações comerciais globais e o alívio dos investidores perante o adiamento de uma escalada tarifária.

A ameaça de processo de Elon Musk contra a Apple por alegado favorecimento à OpenAI na App Store escala a rivalidade no setor da inteligência artificial. As acusações levantam questões sobre práticas de concorrência nas lojas de aplicações e destacam a luta pela proeminência entre os principais intervenientes da tecnologia.

A rápida mudança de opinião de Donald Trump sobre o CEO da Intel, de acusações a elogios, demonstra a volatilidade da sua abordagem e o impacto direto que as suas declarações e encontros podem ter sobre grandes corporações e o mercado de ações.

A valorização das ações da Intel após a reunião evidencia a sensibilidade dos investidores à relação entre o poder político e o mundo empresarial.

A confirmação da aceleração da inflação para 2,6% em julho, impulsionada pela forte subida dos preços dos alimentos, agrava a pressão sobre o custo de vida das famílias portuguesas.

A tendência de subida pelo quarto mês consecutivo sinaliza um desafio económico persistente, contrastando com os resultados financeiros recorde do setor da grande distribuição.

A subida generalizada das taxas Euribor no início da semana, consolidando-se acima dos 2%, sinaliza um aumento do custo do crédito para as famílias portuguesas.

A evolução futura dependerá das próximas decisões do Banco Central Europeu, num cenário de persistente incerteza económica.

A volatilidade do preço do ouro, que atingiu um pico recorde, foi diretamente causada pela incerteza em torno da política tarifária dos EUA.

A rápida clarificação de Donald Trump sobre a isenção do metal precioso demonstrou o poder das declarações presidenciais para influenciar os mercados de matérias-primas e estabilizar os preços.