Briefing: Bolsa Nacional e Internacional ontem

Prevê-se uma descida dos preços dos combustíveis a partir de segunda-feira, com o gasóleo a recuar 3,5 cêntimos e a gasolina 1,5 cêntimos.

A redução reflete a queda da cotação do petróleo Brent nos mercados internacionais.

Os novos preços médios previstos são de 1,551 €/l para o gasóleo e 1,691 €/l para a gasolina, mantendo-se as medidas de redução fiscal do governo.

A nova política tarifária dos EUA impõe taxas sobre mais de 90 países, com valores que chegam a 50% sobre produtos brasileiros e indianos.

A medida já provoca reações, como a transferência de produção da brasileira Taurus para os EUA e a corrida da relojoeira suíça Dubois para evitar a tarifa de 39%.

A tarifa média dos EUA atinge o nível mais alto em quase um século, impactando cadeias de abastecimento globais.

A fabricante brasileira de armas Taurus vai transferir parte da sua produção para os EUA para escapar à nova tarifa de 50%.

A decisão afeta a sua principal linha de produtos e visa proteger o seu maior mercado, responsável por 82,5% das suas receitas.

A medida, considerada "necessária" pelo CEO, surge após as ações da empresa terem desvalorizado devido à sanção comercial.

A OPEP+ decidiu aumentar a sua produção de petróleo em 547 mil barris diários a partir de setembro, levantando receios de excesso de oferta.

Em reação, o preço do Brent caiu pela sexta sessão consecutiva, para 66,43 dólares.

O mercado está também atento a um possível encontro entre Putin e Trump, que poderá influenciar as sanções sobre o petróleo russo.

A Autoridade Tributária está a reforçar o combate à evasão fiscal, investigando mais de 536 milhões de euros em fugas ao fisco, um aumento de 111 milhões face a 2023. Simultaneamente, aumentou em 71% os pedidos de quebra de sigilo bancário em 2024, totalizando 795 processos, para travar fraudes e recuperar receita.

Portugal aprovou um novo regime para a mobilidade elétrica que elimina a necessidade de contratos para carregar veículos, permitindo pagamentos diretos nos postos.

A medida, que liberaliza o mercado e promove a concorrência, surge numa altura de crescimento acentuado na venda e utilização de carros elétricos no país, alinhando a infraestrutura nacional com as regras europeias.

O setor bancário português vive uma aparente "guerra" de preços no crédito, mas os consumidores devem estar alerta para cláusulas contratuais que podem encarecer o financiamento. Comissões de amortização antecipada, vendas associadas a produtos com custos e a contratação de seguros do próprio banco são alguns dos pontos que exigem uma análise cuidada para evitar encargos inesperados.

A sustentabilidade das empresas em Portugal enfrenta um maior escrutínio, com consumidores a rejeitarem marcas por práticas de "greenwashing" e o mercado de créditos de carbono a exigir mais rigor e transparência. Esta dupla pressão evidencia a necessidade de compromissos ambientais autênticos e verificáveis por parte das corporações.

A agricultura portuguesa enfrenta pressões económicas e ambientais, como a concorrência e a escassez de água.

Simultaneamente, a Política Agrícola Comum é criticada por, alegadamente, beneficiar mais os setores da distribuição e transformação, mantendo os agricultores numa posição de fragilidade económica apesar dos subsídios.

A Google enfrenta um momento adverso, tendo confirmado uma falha de segurança que expôs dados de potenciais clientes do Google Ads. Adicionalmente, surgem relatos de que a plataforma Google TV está a enfrentar sérias dificuldades de monetização, com custos a superar as receitas de publicidade, colocando o seu futuro em risco.