Briefing: Bolsa Nacional e Internacional ontem

Wall Street terminou novembro com uma nota positiva, com os investidores focados na perspetiva de um corte iminente das taxas de juro pela Fed, o que superou as preocupações anteriores sobre uma potencial bolha no setor da IA e marcou um final de mês otimista.

A generalidade dos mercados acionistas europeus terminou o mês com ganhos modestos, num sinal de otimismo cauteloso, mas a bolsa portuguesa divergiu, encerrando em queda devido a pressões específicas sobre títulos de grande capitalização.

Novembro marcou o fim de uma longa série de ganhos para a bolsa de Lisboa, com o PSI a registar a sua primeira queda mensal do ano, sinalizando um possível arrefecimento do mercado acionista português após um período de forte desempenho.

Uma revisão em baixa da recomendação e do preço-alvo por parte de uma casa de investimento provocou uma venda massiva de ações da Jerónimo Martins, sendo este o fator isolado com maior impacto no fecho negativo da bolsa de Lisboa.

O UBS prevê um ano de 2026 positivo para os mercados, sustentado pela política monetária e pelo impacto tangível da IA nos lucros das empresas, aconselhando os investidores a focarem-se nas empresas que transformam a tecnologia em fluxos de caixa.

A antecipação de um corte iminente nas taxas de juro pela Fed está a alimentar um forte otimismo nos mercados, sendo vista como um catalisador fundamental para a continuação da valorização das ações no curto e médio prazo.

Uma falha de refrigeração num centro de dados crítico provocou uma paragem prolongada na maior bolsa de derivados do mundo, expondo a fragilidade da infraestrutura dos mercados financeiros e causando perturbações na negociação de ativos-chave.

Num dia marcado por perturbações técnicas na negociação de futuros, os mercados de energia fecharam em alta, com o gás natural a registar uma subida particularmente acentuada, refletindo a volatilidade e a pressão compradora no setor.

O UBS aponta para a Europa e para o setor tecnológico chinês como fontes atrativas de crescimento para 2026, baseando a sua tese numa recuperação cíclica europeia e num forte aumento dos lucros, a avaliações razoáveis, na China.