
Wall Street fechou em forte alta, com os principais índices a recuperarem das perdas de sexta-feira, impulsionados pela moderação do discurso de Donald Trump sobre a China, que aliviou os receios de uma escalada na guerra comercial.
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Wall Street fechou em forte alta, com os principais índices a recuperarem das perdas de sexta-feira, impulsionados pela moderação do discurso de Donald Trump sobre a China, que aliviou os receios de uma escalada na guerra comercial.

A procura por segurança em tempos de incerteza impulsionou o ouro e a prata para novos recordes históricos, com os investidores a procurarem refúgio nas tensões comerciais EUA-China, na instabilidade política e nas expectativas de uma política monetária mais expansionista por parte da Fed.

Os mercados europeus seguiram a tendência positiva global, com os investidores a reagirem favoravelmente à redução das tensões comerciais EUA-China e a dados económicos chineses animadores, resultando em ganhos generalizados nos principais índices da região.

O índice PSI atingiu um máximo de mais de 14 anos, refletindo o otimismo global e impulsionado por valorizações expressivas no setor da construção e energia, com a Teixeira Duarte a registar a maior subida do dia.

Impulsionado por compras de bancos centrais, política monetária expansionista e incerteza geopolítica, o ouro beneficia de uma onda de revisões em alta por parte dos analistas, com o consenso de mercado a apontar para a continuação da sua trajetória ascendente.

Numa semana com poucos dados macroeconómicos e com o governo dos EUA parcialmente paralisado, os resultados trimestrais dos grandes bancos de Wall Street assumem uma importância acrescida, sendo encarados como um barómetro fundamental para o sentimento do mercado.

O petróleo valorizou na segunda-feira, acompanhando a recuperação dos mercados acionistas, com os investidores otimistas face à desescalada das tensões comerciais.
A atenção vira-se agora para o relatório mensal da OPEP.

A moeda única europeia perdeu terreno para o dólar, que recuperou força após a moderação do discurso comercial de Trump.
Incertezas políticas em França e alertas do BCE sobre os riscos para os bancos da zona euro também pesaram sobre o euro.

O anúncio de uma parceria entre a Broadcom e a OpenAI impulsionou as ações da fabricante de chips em quase 10%, evidenciando o forte impacto que as notícias relacionadas com a Inteligência Artificial continuam a ter no desempenho das empresas de tecnologia em bolsa.

Uma nova geração de investidores em Portugal está a dar prioridade ao mercado de capitais, com ações e ETFs a ultrapassarem o imobiliário como o veículo de investimento preferido.
Fatores como a maior literacia financeira, a acessibilidade das plataformas digitais e o elevado custo da habitação explicam esta mudança de paradigma.