
Wall Street fechou em forte queda, com o Dow Jones a registar a maior perda.
As preocupações com a sobrevalorização das ações de tecnologia e a incerteza sobre um corte de juros pela Fed foram os principais fatores que pressionaram os mercados.
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Wall Street fechou em forte queda, com o Dow Jones a registar a maior perda.
As preocupações com a sobrevalorização das ações de tecnologia e a incerteza sobre um corte de juros pela Fed foram os principais fatores que pressionaram os mercados.

Os mercados europeus fecharam em território negativo, com perdas nos principais índices.
A cautela dominou a sessão, com os investidores focados na iminente divulgação dos resultados da Nvidia, considerados cruciais para avaliar o futuro do setor de IA.

Os mercados globais adotaram uma postura de cautela, aguardando os resultados da Nvidia. A divulgação é vista como um momento decisivo para avaliar a saúde do setor de IA e dissipar ou confirmar os receios de uma bolha especulativa.

A bolsa de Lisboa fechou com uma desvalorização marginal, influenciada por perdas em títulos como a Corticeira Amorim e o BCP. Ganhos em empresas como a REN e a Galp ajudaram a mitigar uma queda mais acentuada do índice PSI.

A Mota-Engil enfrentou um dia negativo, com as suas ações a caírem enquanto a pressão dos 'short sellers' aumentava para 1,68% do capital.
A empresa prepara-se também para uma assembleia-geral crucial para aprovar uma nova emissão de dívida.

A bitcoin caiu mais de 2%, para menos de 90 mil dólares, o seu valor mais baixo desde abril. A queda é atribuída à diminuição das expectativas de um corte nas taxas de juro pela Fed, o que aumentou a aversão ao risco no mercado.

Luis de Guindos, vice-presidente do BCE, alertou para um conjunto de riscos para a estabilidade financeira, incluindo a sobrevalorização de ações de tecnologia, a vulnerabilidade de fundos de investimento e os elevados níveis de dívida pública, que em conjunto podem desencadear uma crise sistémica.

A postura mais restritiva da Reserva Federal e a diminuição da probabilidade de um corte de juros em dezembro estão a criar um clima de incerteza e aversão ao risco. Este sentimento está a pressionar tanto os mercados de ações como os de criptomoedas.

A indústria de ETFs está a afastar-se da diversificação, oferecendo produtos cada vez mais concentrados, alavancados e arriscados.
Esta 'desversificação' acarreta custos ocultos e riscos elevados, especialmente para investidores de retalho, transformando o investimento passivo em especulação perigosa.

As ações da REN contrariaram a tendência do mercado e registaram uma subida de 1,36%, impulsionadas por uma revisão em alta do seu preço-alvo pelo Mediobanca. O desempenho da empresa ajudou a limitar as perdas do índice PSI.