Briefing: Bolsa Nacional e Internacional ontem

O fecho negativo de Wall Street foi predominantemente influenciado pelos resultados da Meta e da Microsoft, cujos elevados investimentos em IA geraram ceticismo nos investidores.

A queda acentuada das suas ações, especialmente da Meta, e a incerteza geral sobre o retorno desses investimentos, ofuscaram outros fatores e ditaram o sentimento pessimista do mercado.

O PSI destacou-se positivamente no panorama europeu graças ao desempenho extraordinário da Jerónimo Martins.

A subida superior a 11% da retalhista, em resposta a lucros robustos, foi o fator determinante que permitiu à bolsa de Lisboa fechar em alta, contrariando a tendência de perdas registada na maioria dos seus congéneres europeus.

A política monetária foi um foco central para os investidores, com a Reserva Federal dos EUA a gerar um sentimento misto.

O corte de 25 pontos base foi ofuscado pelos comentários cautelosos do seu presidente, Jerome Powell, sobre futuras descidas, o que aumentou a incerteza e contribuiu para a aversão ao risco nos mercados.

Apesar de um acordo ter sido alcançado entre os EUA e a China, o seu impacto positivo nos mercados foi marginal e de curta duração.

A notícia foi largamente ofuscada pelas preocupações com os resultados das tecnológicas e a política monetária, e a persistente incerteza sobre o futuro das relações comerciais entre as duas potências limitou o otimismo dos investidores.