Briefing: Bolsa Nacional e Internacional ontem

A sessão de quarta-feira em Wall Street foi marcada por um forte otimismo e novos recordes para o S&P 500 e Nasdaq. A convicção de que a Fed cortará as taxas de juro em breve, suportada por dados de inflação benignos, foi o principal motor dos ganhos.

O sentimento positivo dominou os mercados europeus na quarta-feira, com ganhos robustos nos principais índices. A estabilização da inflação e a perspetiva de políticas monetárias mais favoráveis nos EUA foram os principais catalisadores do dia.

O mercado acionista japonês viveu um dia histórico na quarta-feira, com o Nikkei a alcançar um novo recorde. O desempenho foi sustentado por uma combinação de fatores locais, como as perspetivas de um acordo comercial, e globais, nomeadamente a expectativa de um alívio na política monetária dos EUA.

A sessão de quinta-feira na bolsa de Lisboa foi dominada pelo efeito técnico do "ex-dividendo" da Galp.

O peso da petrolífera no índice PSI foi suficiente para o levar a uma performance negativa, em claro contraste com o otimismo registado na maioria das outras praças europeias.

A banca portuguesa demonstrou resiliência e forte capacidade de geração de lucros no primeiro semestre, segundo a DBRS, que antecipa a continuação desta tendência. No entanto, dados do Banco de Portugal relativos ao primeiro trimestre já apontavam para alguma pressão sobre as margens de rentabilidade.

As taxas Euribor continuam a flutuar diariamente, com a subida no prazo a seis meses a ter o impacto mais direto nos encargos dos créditos à habitação em Portugal.

A evolução futura permanece dependente das próximas decisões de política monetária do BCE.

A estreia da Bullish em bolsa foi um sucesso retumbante, com as ações a quase duplicarem de valor no primeiro dia.

O evento sublinha a maturação do setor de criptoativos e a sua crescente aceitação nos mercados financeiros tradicionais.

A euforia da véspera deu lugar a uma maior cautela na abertura de Wall Street na quinta-feira.

Dados de inflação ao produtor mais fortes do que o previsto geraram alguma apreensão, levando os principais índices a recuar no início da negociação.

A contínua descida dos juros da dívida portuguesa nos mercados secundários é um indicador positivo, sinalizando a perceção de baixo risco por parte dos investidores internacionais e aliviando a pressão sobre os custos de financiamento do Estado.

O ligeiro aumento das reclamações à CMVM, com foco na execução de ordens e em transações com ações, indica áreas de fricção persistentes entre os investidores e as entidades financeiras, apesar de a maioria dos casos analisados não dar razão ao reclamante.