Briefing: Bolsa Nacional e Internacional ontem

Os principais índices de Wall Street atingiram recordes, impulsionados pela forte expectativa de um corte nas taxas de juro pela Fed em setembro, uma visão reforçada por dados de inflação estáveis e pela trégua comercial entre os EUA e a China.

A extensão da trégua comercial por 90 dias entre os EUA e a China foi um fator crucial para o sentimento positivo nos mercados globais, resultando em ganhos significativos nas bolsas da Ásia, Europa e América do Norte.

Os mercados europeus fecharam em alta, contagiados pelo otimismo de Wall Street e pela expectativa de políticas monetárias mais expansionistas, com dados de inflação estáveis na região a apoiarem a confiança dos investidores.

O índice Nikkei 225 da bolsa de Tóquio atingiu um novo máximo histórico, superando os 43.000 pontos, impulsionado pela trégua comercial EUA-China, perspetivas de um acordo tarifário com os EUA e o otimismo global em torno de um possível corte de juros pela Fed.

A bolsa de Lisboa fechou com uma subida marginal, impulsionada pela Mota-Engil e Sonae, mas o seu desempenho foi inferior ao das principais praças europeias, que registaram ganhos mais significativos devido ao otimismo global.

A Mota-Engil foi um dos destaques da bolsa de Lisboa, com as suas ações a registarem ganhos expressivos e a liderarem as subidas do PSI.

Em paralelo, a empresa enfrenta um desafio na OPA sobre a Martifer, com os acionistas desta a contestarem o preço oferecido.

Os preços do petróleo Brent e WTI registaram quedas significativas, pressionando o setor energético na Europa, mesmo num dia de otimismo nos mercados acionistas.

A descida pode estar associada a uma diminuição das tensões geopolíticas.

As taxas Euribor registaram um comportamento misto, com subidas nos prazos mais curtos e uma descida no prazo a 12 meses.

Os mercados financeiros e os detentores de crédito aguardam com expectativa a próxima reunião do BCE em setembro para obter mais clareza sobre o futuro das taxas de juro.

A Tencent demonstrou um forte desempenho financeiro no segundo semestre, com um crescimento de 17% nos lucros, impulsionado por investimentos estratégicos em Inteligência Artificial e pela contínua força do seu negócio de jogos.

O ouro experimentou volatilidade, caindo com o alívio de tensões geopolíticas e subindo devido à confusão sobre tarifas dos EUA.

A confirmação da isenção de tarifas por parte de Trump estabilizou o mercado, mas o metal precioso manteve-se em níveis elevados.