Briefing: Bolsa Nacional e Internacional ontem

O feito da Microsoft, ao atingir uma capitalização de quatro biliões de dólares, reflete a sua estratégia bem-sucedida na computação em nuvem e inteligência artificial, solidificando a sua posição como líder tecnológico global e impulsionando a confiança dos investidores.

O forte desempenho financeiro da Euronext, aliado à aquisição estratégica da Bolsa de Atenas, reforça a sua posição como principal infraestrutura de mercado pan-europeia, acelerando a sua ambição de liderar a consolidação dos mercados de capitais na Europa.

Os fortes resultados financeiros posicionam a Meta como um dos principais beneficiários da revolução da IA, impulsionando a confiança dos investidores, apesar dos desafios regulatórios e dos elevados custos de investimento futuros.

A postura cautelosa da Fed, que prioriza a estabilidade económica perante a incerteza gerada pelas tarifas, arrefeceu as expectativas do mercado para um corte iminente das taxas de juro, apesar da crescente pressão política e da dissidência interna.

O acordo comercial entre a UE e os EUA evitou uma guerra comercial total ao limitar as tarifas a 15%, mas o seu impacto real em setores vitais para a economia portuguesa, como o vinho e os produtos farmacêuticos, permanece uma fonte de grande incerteza e preocupação.

Wall Street demonstrou resiliência, com os sólidos lucros empresariais do setor tecnológico a ofuscarem a postura cautelosa da Reserva Federal, resultando numa sessão de negociação positiva para os principais índices.

Os impressionantes resultados semestrais da Sonae, impulsionados pelo crescimento orgânico em todas as unidades de retalho e por valorizações imobiliárias favoráveis, sinalizam um ano forte e reforçam a sua liderança de mercado.

O BCP demonstrou um crescimento sólido no primeiro semestre, com contribuições positivas das operações nacionais e internacionais, evidenciando resiliência num ambiente económico volátil e recebendo uma resposta positiva do mercado acionista.

Apesar da quebra nos lucros semestrais, a EDP e a sua subsidiária EDPR demonstraram uma performance operacional robusta, levando a uma revisão em alta das metas anuais e reforçando a sua estratégia de rotação de ativos e investimento em renováveis.

O forte crescimento dos lucros do Novo Banco no primeiro semestre evidencia a sua solidez operacional e um modelo de negócio diversificado, proporcionando uma perspetiva positiva na transição para a sua aquisição pelo grupo francês BPCE.