
A intenção de vários países ocidentais de reconhecerem a Palestina em setembro marca um ponto de viragem diplomático, aumentando a pressão sobre Israel para uma solução de dois Estados, apesar da forte oposição israelita e norte-americana.
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A intenção de vários países ocidentais de reconhecerem a Palestina em setembro marca um ponto de viragem diplomático, aumentando a pressão sobre Israel para uma solução de dois Estados, apesar da forte oposição israelita e norte-americana.

A fome em Gaza tornou-se uma crise catastrófica, com mortes diárias por desnutrição, especialmente entre crianças, enquanto a ajuda internacional se revela insuficiente face ao bloqueio israelita e aos ataques contra civis.

A política de Trump para o Médio Oriente oscila entre o reconhecimento da crise humanitária em Gaza e a aplicação de forte pressão económica e diplomática, sancionando entidades palestinianas e usando o comércio como arma contra aliados que divergem da sua linha.

O assassinato do ativista Odeh Muhammad Hathaleen por um colono israelita na Cisjordânia expõe a escalada da violência na região e a impunidade dos agressores, levando a França a classificar tais atos como "terrorismo".

A crescente pressão diplomática da Europa sobre Israel manifesta-se através de avisos de isolamento, exigências de sanções económicas e a declaração de ministros israelitas como 'persona non grata', refletindo uma forte condenação da crise humanitária e da violência na Cisjordânia.

Com mais de 232 jornalistas mortos, a cobertura do conflito em Gaza tornou-se uma das mais mortíferas da história recente, com o Sindicato dos Jornalistas Palestinianos a acusar Israel de uma política deliberada para silenciar a imprensa no terreno.

As ramificações do conflito principal sentem-se no Líbano, com o governo a prometer desarmar o Hezbollah, e na Síria, com um raro encontro diplomático com Israel agendado para discutir a segurança na fronteira, refletindo a complexidade da geopolítica regional.

A ONU, com o apoio de um grupo de 15 nações, tenta reavivar a solução de dois Estados através da "Declaração de Nova Iorque", que define um caminho para a paz, apesar do boicote de Israel e dos EUA, sinalizando um esforço concertado para uma resolução diplomática.

Os ataques dos Hutis a partir do Iémen, incluindo o recente lançamento de um míssil hipersónico, persistem como uma ameaça significativa à segurança de Israel e à navegação no Mar Vermelho, provocando respostas militares e sanções por parte de Israel e dos EUA.

A Autoridade Palestiniana apresentou um conjunto de compromissos para a paz, incluindo a condenação do Hamas e o reconhecimento de Israel, que foram cruciais para ganhar o apoio ocidental ao reconhecimento do seu Estado, embora os EUA mantenham uma posição de ceticismo e sanções.