
A aceleração dos custos de construção, com a mão de obra a subir 8,8%, agrava a crise da habitação ao pressionar os preços finais e ao poder condicionar a construção de novos fogos, dificultando o acesso a uma casa própria para muitas famílias.
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A aceleração dos custos de construção, com a mão de obra a subir 8,8%, agrava a crise da habitação ao pressionar os preços finais e ao poder condicionar a construção de novos fogos, dificultando o acesso a uma casa própria para muitas famílias.

A proposta da ZERO para taxar voos domésticos com IVA máximo visa gerar 100 milhões de euros anuais para habitação pública, unindo justiça fiscal e ambiental como resposta à crise habitacional, sem penalizar os residentes das ilhas.

O número recorde de novas empresas, liderado pelo imobiliário e construção, expõe um paradoxo: enquanto o setor empresarial prospera, a crise de acessibilidade à habitação para a população agrava-se, evidenciando um mercado focado no investimento em detrimento da resposta social.

Um estudo da Bain & Company prevê a recuperação do setor da construção na Europa entre 2026 e 2028, impulsionada pela construção residencial e por infraestruturas.
Esta tendência internacional pode criar um contexto favorável para o aumento da oferta de habitação em Portugal.

O investimento em imobiliário comercial cresceu 72% até ao terceiro trimestre, impulsionado pelo retalho e hotelaria.
Este dado sublinha a atratividade de Portugal para o capital internacional, que se concentra em ativos comerciais, contrastando com a crise sentida no mercado da habitação residencial.

No debate do OE2026, a oposição apresentou soluções distintas para a habitação.
O PS propôs proibir a venda de imóveis do Estado com aptidão habitacional, enquanto a IL defendeu incentivos fiscais, como a isenção de mais-valias e a redução do IVA na construção, evidenciando o contraste entre uma abordagem estatista e uma de mercado.