Briefing: Empresas de tecnologia

O processo contra a OpenAI marca um momento crítico no debate sobre a responsabilidade das empresas de IA, forçando a indústria a confrontar as consequências éticas e de segurança dos seus produtos. As medidas anunciadas pela OpenAI representam um passo reativo para mitigar os riscos, mas a questão fundamental sobre a capacidade de controlar tecnologias de IA avançadas permanece em aberto.

A transição da Apple para um iPhone exclusivamente com eSIM na Europa é um movimento estratégico que visa modernizar a infraestrutura de telecomunicações e otimizar o design dos seus dispositivos. Embora possa exigir um período de adaptação, a medida acelera a inevitável digitalização dos serviços móveis no continente.

A ascensão da Huawei à liderança do mercado de smartwatches demonstra a eficácia da sua estratégia focada na diversificação e no mercado interno, desafiando o domínio histórico da Apple.

Este novo cenário competitivo sugere um mercado mais dinâmico, onde a inovação e a adaptação regional são determinantes para o sucesso.

O conflito entre a Microsoft e os seus funcionários ativistas expõe a crescente tensão no setor tecnológico sobre a ética dos contratos governamentais.

A resposta da empresa, combinando despedimentos com a promessa de investigação, reflete o difícil equilíbrio entre a manutenção da ordem corporativa e a resposta às preocupações de direitos humanos levantadas internamente e externamente.

A descoberta do PromptLock pela ESET assinala uma nova e preocupante fronteira na cibersegurança, onde o malware potenciado por IA pode automatizar e adaptar os seus ataques a uma velocidade e escala sem precedentes.

Esta evolução exige uma adaptação urgente das estratégias de defesa para combater ameaças mais dinâmicas e inteligentes.

Os resultados trimestrais da Alibaba demonstram o sucesso da sua aposta estratégica na inteligência artificial e na computação em nuvem.

Este crescimento robusto nestas áreas tecnológicas está a compensar a desaceleração noutros segmentos, posicionando a IA como um pilar fundamental para a sustentabilidade e expansão futura da empresa.

A abertura de um escritório do Natixis em Lisboa pelo BPCE demonstra que a aquisição do Novobanco foi apenas o primeiro passo de uma estratégia de expansão mais ampla em Portugal. O grupo francês pretende consolidar o país como um polo estratégico, não só na banca de retalho, mas também em serviços de investimento e tecnologia financeira.

O escândalo dos chatbots de celebridades na Meta expõe falhas graves na governação e segurança da sua plataforma de IA. A incapacidade de impedir a criação e o comportamento inadequado destes assistentes virtuais demonstra os riscos associados à rápida implementação de IA sem salvaguardas robustas, com potenciais consequências legais e reputacionais para a empresa.

O lançamento do smart #2 representa um passo estratégico para a marca, que recupera o seu modelo mais icónico para o adaptar à era elétrica.

Ao combinar o design da Mercedes-Benz com a produção da Geely, a smart posiciona-se para liderar o segmento de mobilidade urbana compacta e sustentável, capitalizando a nostalgia e a inovação.

O regresso da TAP aos prejuízos no primeiro semestre de 2025 evidencia os desafios estruturais e operacionais que a companhia enfrenta, desde o aumento dos custos com pessoal até aos constrangimentos aeroportuários.

Este desempenho negativo coloca a transportadora numa posição delicada, em contramão com a recuperação do setor aéreo europeu e em pleno processo de reprivatização.