Briefing: Fusões e Aquisições (M&A)

A reestruturação do Eurobic/Abanca, com o fecho de balcões e redução de pessoal, representa um passo natural de consolidação pós-aquisição, visando a eficiência operacional através da eliminação de sobreposições.

A medida, embora estratégica, gera impacto social e coloca os sindicatos em alerta quanto às condições de saída dos trabalhadores.

A venda do Novo Banco encerra um ciclo complexo, mas a distribuição de prémios de 1,1 mil milhões de euros a gestores, financiada pelos lucros da operação, gerou controvérsia.

Este desfecho contrasta com os avultados apoios públicos recebidos pelo banco, levantando questões sobre a equidade e moralidade do processo.

A aquisição da Chipicao pela Officetotal Food Brands é um movimento estratégico que reforça o portefólio da empresa portuguesa, transfere a produção para o Minho e projeta a sua expansão nos mercados ibérico e francês.

O negócio de seis milhões de euros com a PepsiCo visa revitalizar a marca e duplicar as suas vendas a curto prazo.

A aquisição da Buzz DMC pela Atena Equity Partners assinala uma diversificação estratégica da gestora de fundos para o setor do turismo.

O investimento visa potenciar o crescimento da agência na Península Ibérica, combinando expansão orgânica e novas aquisições, mantendo a equipa de gestão atual.

A privatização da Azores Airlines está num ponto crítico, com o consórcio comprador e o sindicato dos pilotos em posições irredutíveis sobre cortes salariais.

A falta de acordo e as acusações mútuas criam um cenário de incerteza que pode comprometer a viabilidade da companhia aérea.

A privatização da TAP atrai os principais grupos aéreos europeus, prometendo uma disputa estratégica pelo controlo de até 49,9% da companhia.

Enquanto a Lufthansa se posiciona como o parceiro ideal, a Air France-KLM e o IAG aguardam as regras do concurso, num processo que será decisivo para o futuro do hub de Lisboa e da aviação nacional.

A tentativa de aquisição hostil do Sabadell pelo BBVA entrou numa fase de confronto direto, com a administração do Sabadell a rejeitar firmemente a oferta por considerá-la insuficiente.

A operação enfrenta ainda a oposição do governo espanhol, tornando o seu sucesso incerto e marcando um momento decisivo para o setor bancário ibérico.

A compra da marca Sheridan's à Diageo é um passo transformador para a Casa Redondo, permitindo à empresa portuguesa duplicar a sua faturação e acelerar a sua expansão global.

A operação posiciona a detentora do Licor Beirão como um ator mais relevante no mercado internacional de bebidas espirituosas.

O plano de sucessão deixado por Giorgio Armani marca o fim de uma era de independência para a icónica casa de moda italiana. Ao instruir a venda faseada a um gigante do luxo, o testamento do estilista prepara o terreno para uma das mais significativas operações de M&A no setor, com a LVMH como principal candidata.

A compra da ITCARD pela SIBS é um movimento estratégico que transforma a empresa portuguesa num dos principais operadores de pagamentos na Polónia.

A aquisição expande significativamente a sua escala internacional e reforça a sua aposta no crescimento na Europa Central e de Leste.