Briefing: Greves esta semana

O início do ano letivo é marcado por um significativo confronto entre a Fenprof e o Ministério da Educação sobre a dimensão da falta de professores.

O sindicato alerta para uma crise crescente e planeia novas ações de luta, enquanto o governo sustenta que o problema é circunscrito e está a ser abordado com medidas específicas.

A CGTP-IN mobiliza os trabalhadores para uma jornada de protesto nacional, opondo-se firmemente às reformas laborais do governo e exigindo aumentos salariais significativos, considerando as propostas do executivo um retrocesso nos direitos laborais, incluindo os dos trabalhadores migrantes.

Juristas organizaram protestos a nível nacional contra a proposta de revisão laboral "Trabalho XXI", argumentando que esta representa um retrocesso significativo nos direitos parentais e laborais, além de levantar preocupações sobre a sua constitucionalidade, nomeadamente no que toca ao direito à greve.

Trabalhadores do Metro de Lisboa, representados pela FECTRANS, realizaram greves parciais que paralisaram o sistema de metropolitano da capital durante as manhãs, exigindo melhores subsídios e condições de trabalho, apesar das propostas da empresa e da ausência de serviços mínimos.

Após o encerramento de duas empresas do grupo Polopiqué, centenas de trabalhadores protestam devido a salários em atraso e à impossibilidade de aceder ao subsídio de desemprego, resultando numa crise humanitária com relatos de fome e apelos à solidariedade.

O Sindicato Nacional do Corpo da Guarda Prisional convocou uma greve para a prisão de Alcoentre, exigindo o pagamento de horas extraordinárias e a uniformização de horários.

Os serviços mínimos foram decretados, mas excluem o trabalho não essencial das vindimas, uma decisão elogiada pelo sindicato.

Bombeiros vão manifestar-se em Lisboa para exigir uma revisão profunda das suas carreiras, a criação de incentivos e um aumento do investimento estatal no setor, sublinhando a urgência de valorizar a sua profissão e garantir melhores condições operacionais.

Uma coligação de treze associações intensifica a sua campanha contra os voos noturnos no Aeroporto de Lisboa, citando graves impactos na saúde e no ambiente, e acusa as autoridades e a operadora de incumprimento das normas legais, exigindo uma proibição imediata.

Originado por uma petição com milhares de assinaturas, o movimento "Insubmissão Médica" pressiona o Governo por reformas sistémicas, incluindo melhores incentivos para atrair médicos para zonas carenciadas e uma coordenação centralizada para terminar com o estado caótico dos serviços de urgência no SNS.

O Sindicato dos Médicos Dentistas denunciou formalmente uma parceria promocional entre as clínicas Hey Doc e o Pingo Doce, argumentando que a associação de tratamentos dentários a vales de compras constitui uma grave mercantilização da saúde e exige a intervenção das entidades reguladoras.