Briefing: Greves esta semana

A greve na Dan Cake, marcada para 9 de outubro, é motivada por salários baixos e estagnação salarial desde a aquisição pela Biscuit International.

A paralisação, a quinta do ano, afeta as fábricas de Coimbra e Póvoa de Santa Iria e reflete a preocupação das trabalhadoras com o futuro da empresa, cujas instalações foram vendidas a um fundo imobiliário.

A greve dos trabalhadores de museus e monumentos, agendada para 5 de outubro, visa exigir compensação justa pelo trabalho em feriados, um problema que se arrasta há anos.

A paralisação, que afeta 38 locais geridos pela MMP, resulta da falta de propostas do Governo após uma reunião em julho, gerando constrangimentos no acesso a importantes locais culturais e turísticos.

A greve dos enfermeiros do Montepio foi motivada pela alteração unilateral do contrato coletivo de trabalho, que impôs uma carga horária de 40 horas semanais e eliminou subsídios de turno, resultando em perdas salariais. O SEP, que convocou a paralisação, denuncia a falta de negociação por parte da administração e alerta para o risco de saída de profissionais qualificados.

O protesto de dois bombeiros em Sousel foi despoletado por alegada discriminação e imposição de tarefas não contratualizadas pela direção da associação. A recusa em negociar uma compensação salarial e a remoção ilegal de subsídios levaram os profissionais a manifestarem-se em frente ao quartel.

A não renovação de contratos de cerca de uma centena de profissionais na ULS de Braga, justificada pela administração com “motivos estratégicos”, provocou uma onda de críticas. O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) acusa o Governo de preparar a privatização da unidade e planeia formas de luta, enquanto a Comissão de Utentes e o PCP contestaram a decisão, considerando-a prejudicial para o SNS.