Briefing: Greves esta semana

O protesto dos professores, liderado pelo movimento PEV, visa corrigir uma injustiça de longa data na progressão de carreira que afeta os docentes integrados nos quadros antes de 2011.

Exigem um tratamento equitativo, o fim das perdas salariais e a correção do impacto negativo nas suas reformas, criticando a inação do Governo apesar do apoio parlamentar e continuando a sua luta através de manifestações e iniciativas legislativas.

Os trabalhadores dos SMTUC, em Coimbra, realizarão uma greve no dia 17 de setembro devido ao impasse nas negociações com o Governo.

Esta ação, que se segue a um período de menor contestação, ameaça paralisar os transportes públicos da cidade, evidenciando um conflito laboral persistente e por resolver.

O grupo Polopiqué avança com o despedimento de 274 trabalhadores, justificando a medida com um plano de reestruturação para se adaptar ao mercado.

O Sindicato Têxtil critica a situação, alertando para salários em atraso e a precariedade dos funcionários, cujo futuro depende agora da declaração de insolvência das empresas.

A ANTEM levou a crise no INEM à Comissão Europeia, denunciando falhas estruturais graves, como a falta de 709 trabalhadores e a resposta inadequada a quase 21.000 doentes críticos em 2024.

O sindicato alega que a situação aumenta a mortalidade e exige uma reforma profunda do sistema, incluindo a profissionalização da carreira, para garantir a segurança dos cidadãos.

Os dados da DGERT indicam um aumento alarmante de 30,3% nos despedimentos coletivos em Portugal até julho de 2025, afetando 4.688 trabalhadores.

A região de Lisboa e Vale do Tejo e o setor industrial foram os mais atingidos, com a maioria dos processos a ser iniciada por pequenas e microempresas, o que aponta para uma crescente fragilidade económica.