Briefing: Notícias da Rússia

A Rússia está a levar a cabo uma campanha sistemática de bombardeamentos contra a infraestrutura energética ucraniana, causando apagões generalizados e vítimas civis.

Em resposta, a Ucrânia apela desesperadamente por mais sistemas de defesa aérea para proteger a sua população e infraestruturas críticas antes da chegada do inverno.

Perante as repetidas incursões aéreas russas, a NATO reafirma a sua força e prontidão para defender o seu território, combinando a dissuasão militar com a diplomacia.

O Secretário-Geral Mark Rutte deixou claro que, embora a Aliança não deseje abater aeronaves russas, está totalmente preparada para responder a qualquer provocação intencional.

Os Estados Unidos estão a usar a ameaça de fornecer mísseis Tomahawk de longo alcance à Ucrânia como uma forte alavanca diplomática. Enquanto a Rússia adverte para uma escalada perigosa, a Ucrânia vê a medida como um caminho para forçar Moscovo a negociar um acordo de paz.

Um relatório europeu concluiu que a Rússia, a China e o Irão estão a intensificar uma guerra de desinformação contra a UE, usando tecnologias avançadas para semear a desconfiança.

Em resposta, a UE está a reforçar a sua legislação e a criar novas estruturas para proteger a sua democracia.

A UE está a reforçar a sua estratégia de defesa contra a Rússia através de duas vias principais: a criação de um sistema de defesa aérea contra drones e a exploração de mecanismos financeiros inovadores, como a utilização de ativos russos congelados, para garantir um apoio sustentado à Ucrânia.

Uma nova lei russa concede a Putin a autoridade para convocar reservistas em tempo de paz para missões no estrangeiro, uma medida estratégica para compensar as perdas e dificuldades de recrutamento na guerra da Ucrânia e sustentar as suas operações militares a longo prazo.

Em resposta à crescente ameaça russa, a Suécia está a implementar uma estratégia de "defesa total", que inclui a modernização de abrigos de guerra e a criação de reservas de alimentos. Estas medidas demonstram uma mudança histórica na política de segurança do país, agora alinhado com a NATO.

As agências de inteligência da Alemanha emitiram um alerta severo sobre a prontidão da Rússia para um conflito com a NATO, instando a Europa a abandonar a complacência e a reconhecer que a ameaça híbrida e militar de Moscovo é imediata e não uma possibilidade distante.

O exercício anual "Steadfast Noon" da NATO, focado na dissuasão nuclear, decorrerá na próxima semana como uma demonstração de força e unidade. Embora seja uma manobra de rotina, o seu timing envia uma mensagem de prontidão à Rússia num período de elevada tensão geopolítica.

Numa visita a Kiev, a chefe da diplomacia da UE, Kaja Kallas, condenou a escalada de tensões por parte da Rússia, acusando-a de "brincar à guerra". A visita serviu para reforçar o apoio da UE à Ucrânia, nomeadamente através da proposta de utilizar ativos russos congelados para financiar o país.