
Um ataque aéreo israelita sem precedentes no Qatar, que visou negociadores do Hamas, provocou vítimas mortais, condenação internacional generalizada e colocou em sério risco as negociações para um cessar-fogo em Gaza.
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Um ataque aéreo israelita sem precedentes no Qatar, que visou negociadores do Hamas, provocou vítimas mortais, condenação internacional generalizada e colocou em sério risco as negociações para um cessar-fogo em Gaza.

A Assembleia-Geral da ONU aprovou de forma esmagadora a "Declaração de Nova Iorque" para promover a solução de dois Estados, pedindo passos concretos para um Estado palestiniano soberano e o desarmamento do Hamas, apesar da forte oposição de Israel e dos EUA.

A ordem de evacuação em massa da Cidade de Gaza por parte de Israel foi condenada pela OMS, Amnistia Internacional e ONU como ilegal e desumana.
As organizações alertam para uma catástrofe humanitária, dado que a zona segura designada está sobrelotada e carece de serviços essenciais.

A UNICEF reporta um aumento devastador da subnutrição infantil em Gaza, afetando uma em cada cinco crianças na Cidade de Gaza. A fome, oficialmente declarada, é agravada pelo encerramento de centros de ajuda devido a operações militares, resultando em centenas de mortes por inanição.

Perante a escalada de operações militares e detenções em massa por parte de Israel na Cisjordânia, a Autoridade Palestiniana solicitou proteção internacional, acusando Israel de aplicar castigos coletivos e de promover planos de anexação.

O primeiro-ministro Netanyahu rejeitou inequivocamente a possibilidade de um Estado palestiniano, prometendo continuar a expansão dos colonatos, uma posição que desafia diretamente o renovado impulso da comunidade internacional para uma solução de dois Estados.

Em resposta aos ataques com mísseis e drones por parte dos Huthis, Israel realizou ataques aéreos mortíferos no Iémen, visando locais militares e causando um número significativo de vítimas, o que intensifica a dimensão regional do conflito.

Os rebeldes Huthis, apoiados pelo Irão, continuam a lançar ataques com mísseis e drones contra Israel em solidariedade com Gaza, mantendo uma ameaça persistente de longo alcance, embora a maioria dos ataques seja intercetada pelas defesas israelitas.

As negociações para um cessar-fogo, mediadas pelos EUA, Qatar e Egito, estão em perigo. Apesar da aparente disponibilidade do Hamas para discutir uma nova proposta dos EUA, um ataque israelita à sua equipa de negociadores em Doha minou a confiança e complicou os esforços diplomáticos.

O braço armado do Hamas reivindicou a responsabilidade por um tiroteio fatal em Jerusalém que matou seis civis.
O ataque, condenado internacionalmente, foi citado por Israel como a principal justificação para o seu subsequente e controverso ataque aéreo contra líderes do Hamas no Qatar.