Briefing: Empresas na bolsa

A Nvidia solidificou a sua liderança como a empresa mais valiosa do mundo, com uma capitalização bolsista que supera a totalidade do índice Russell 2000, impulsionada pelo seu domínio no mercado de chips para IA e por resultados financeiros robustos.

A OpenAI expande o seu alcance com um novo plano de subscrição económico na Índia, enquanto o seu CEO, Sam Altman, adverte sobre a irracionalidade e os riscos de uma bolha especulativa no mercado de investimentos em inteligência artificial.

O otimismo em torno das negociações de paz entre a Ucrânia e a Rússia, juntamente com a possibilidade de um acordo de armamento exclusivo com os EUA, provocou uma forte desvalorização nas ações das empresas de defesa europeias, que temem a redução da procura e a exclusão de futuros contratos.

As ações do BCP registaram uma performance maioritariamente positiva e de liderança no PSI, impulsionadas pela execução avançada de um programa de recompra de ações de 200 milhões de euros, que tem vindo a reduzir o capital disperso e a suportar a cotação.

A clarificação das regras para subsídios fiscais a energias renováveis nos EUA, vistas como menos restritivas do que o previsto, impulsionou as ações da EDP Renováveis para uma subida superior a 6%, refletindo a importância estratégica do mercado norte-americano para a empresa.

A Intel viu as suas ações valorizarem-se significativamente após notícias de que tanto o governo dos EUA como o Softbank poderiam realizar investimentos estratégicos na empresa, sinalizando um reforço da sua importância no panorama tecnológico e geopolítico.

A Microsoft demonstrou a sua força no mercado através de uma avaliação de mercado superior a muitos índices bolsistas e de um compromisso financeiro massivo com a infraestrutura de IA, posicionando-se como um pilar central na revolução tecnológica em curso.

A Mota-Engil destacou-se com uma performance excecional na bolsa de Lisboa, acumulando dez dias seguidos de subidas e adicionando mais de 300 milhões de euros ao seu valor de mercado em agosto, o que reflete um forte otimismo dos investidores.

A queda das ações da Galp, motivada pelo início da negociação ex-dividendo, foi o principal fator que levou a bolsa de Lisboa a fechar em terreno negativo na quinta-feira, demonstrando o peso da petrolífera no índice nacional.

Apesar de um crescimento em bolsa mais lento em 2025 face a outras gigantes tecnológicas, a Apple mantém uma posição de domínio absoluto, com uma capitalização de mercado superior ao índice Russell 2000 e resultados financeiros sólidos que sustentam o seu estatuto.