
A política de tarifas dos EUA sob a administração Trump criou um ambiente de instabilidade global, forçando empresas e governos a adaptarem-se a um novo paradigma de comércio internacional marcado pelo protecionismo e pela incerteza.
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A política de tarifas dos EUA sob a administração Trump criou um ambiente de instabilidade global, forçando empresas e governos a adaptarem-se a um novo paradigma de comércio internacional marcado pelo protecionismo e pela incerteza.

O acordo UE-Mercosul representa uma resposta estratégica da Europa ao protecionismo, visando não só a expansão económica através da eliminação de tarifas, mas também o reforço da sua autonomia geopolítica e o acesso a recursos vitais.

Pressionada por tarifas norte-americanas, custos energéticos elevados e concorrência global, a indústria química europeia enfrenta uma crise de competitividade que ameaça a sua sustentabilidade e pode levar à deslocalização de investimentos.

A indústria automóvel alemã está sob forte pressão devido às tarifas dos EUA e à concorrência chinesa, com repercussões diretas nos fornecedores portugueses, que alertam para o impacto negativo na sua atividade.

O investimento massivo da Toyota nos EUA é uma resposta direta às políticas tarifárias norte-americanas, demonstrando como as empresas multinacionais utilizam o investimento estratégico para garantir o acesso a mercados-chave e mitigar riscos geopolíticos.

A decisão da General Motors de afastar a sua cadeia de abastecimento da China, motivada por tarifas e tensões geopolíticas, exemplifica uma mudança estratégica na indústria global para aumentar a resiliência e reduzir a exposição a riscos comerciais.

O caso da Funko demonstra o impacto real das tarifas de importação na saúde financeira de uma empresa de bens de consumo, mostrando como as barreiras comerciais podem agravar dificuldades operacionais e levar a uma situação de risco existencial.

A União Europeia enfrenta um dilema estratégico sobre como responder à forte concorrência chinesa no setor automóvel, debatendo entre a flexibilização de metas ambientais e a implementação de novas barreiras comerciais para proteger a sua indústria.

O Governo português considera que o impacto imediato das tarifas dos EUA está a diminuir, mas defende um reforço da autonomia estratégica e militar da Europa para enfrentar futuros desafios geopolíticos e comerciais com maior solidez.

A política de tarifas dos EUA gerou um clima de incerteza que afeta negativamente a confiança dos empresários europeus, condicionando as suas expectativas de crescimento e as decisões de investimento num cenário global adverso.